PVC, papelão, TNT, arame e muita criatividade. Munidos de materiais de baixo custo e expectativas de calouros, estudantes do primeiro período de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Veiga de Almeida (UVA), no Rio de Janeiro (RJ), comprovaram que ideias simples podem se transformar em soluções eficientes para questões sociais complexas.
No mês passado, cerca de 60 alunos aceitaram o desafio de criar projetos de habitações temporárias que pudessem atender a vítimas de desastres naturais e pessoas em situação de rua. Em menos de um mês de trabalho, foram construídos nove protótipos funcionais, portáteis e economicamente viáveis.
Foto: Divulgação
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“O projeto mostra como a Arquitetura é uma ferramenta importante para a resolução de problemas sociais e tem o poder de melhorar a qualidade da população, independentemente da classe econômica”, ressalta Carlos Murdoch, coordenador de Arquitetura e Urbanismo da UVA.
A ideia da iniciativa era que os estudantes não gastassem muito dinheiro na produção dos abrigos. Para isso, foram estimulados a reaproveitar ao máximo itens como caixas de papelão, lonas, madeira.
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“Com apenas três meses de aulas, esses jovens desenvolveram soluções extremamente práticas. Com mais pesquisa e investimento, elas podem ser reproduzidas em escala e atender a diversas finalidades”, ressalta Tulio Galvão, professor do curso e coordenador da atividade. As propostas serão agora apresentadas a ONGs e órgãos públicos que tenham interesse em fazer parcerias com a UVA.
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O projeto das habitações temporárias individuais portáteis vai ao encontro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A Veiga aderiu ao Pacto Global da ONU em 2020 e se tornou a primeira instituição privada de ensino do país a alterar completamente a matriz curricular para inserir os ODS como matéria obrigatória em seus cursos.
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Desde o primeiro semestre dos cursos de graduação, os estudantes são estimulados a criar projetos maker para resolver problemas reais de comunidades e organizações.
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SOCIAL – Razões para Acreditar