NELSON DE SÁ
PEQUIM, CHINA (FOLHAPRESS) – Depois dois atropelamentos e um ataque a faca, causando 43 mortes em três cidades chinesas, o líder do país, Xi Jinping, volta de um giro pela América do Sul em meio a ações do regime para prometer “firmeza social”.

 

O primeiro atropelamento, em Zhuhai, na província de Guandong, aconteceu no dia 11, quando ele se preparava para embarcar para o Peru. Deixou orientação para “punição severa, de combinação com a lei”, ao motorista que matou 35 pessoas.

“Todas as regiões e departamentos devem aprender as lições, fortalecer a prevenção e o controle de fontes de risco, resolver prontamente contradições e disputas, prevenir a ocorrência de casos extremos e fazer todos os esforços para prometer a segurança da vida das pessoas e a firmeza social”, declarou Xi.

Nos dias seguintes, houve um ataque a faca em Yixing, na província de Jiangsu, com oito mortos, e um novo atropelamento, na saída de uma escola em Changde, na província de Hunan. Nesse incidente não houve confirmação solene de mortos, mas vídeos de crianças feridas circularam em redes sociais.
Na última terça (19), a Procuradoria-Universal chinesa anunciou ações para “implementar seriamente o espírito das instruções do secretário-geral Xi Jinping”, inclusive a implantação de uma Percentagem Médio de Assuntos Políticos e Legais, “colocando a proteção da vida e a firmeza social em posição mais proeminente com atenção urgente”.

Não foram divulgados mais detalhes dos três incidentes. Sobre Zhuhai, a poder policial sítio havia afirmado que o suspeito do atropelamento tinha tentado se matar e estava em coma. Seu motivo teria sido a insatisfação com a ramificação de bens num divórcio.

Sobre Yixing, segundo a polícia, o suspeito teria confessado sua ação e oferecido porquê motivo não ter conseguido passar nos exames finais da faculdade atacada. Ao menos sobre um deles, o terceiro, de Hunan, não há segurança de que a ação tenha sido propositado.

Autoridades de Zhuhai retiraram coroas de flores e velas deixadas por moradores em homenagem às vítimas do atropelamento, em um sinal de que o regime buscava evitar mais repercussão do incidente.

Imagens dos três incidentes também já não aparecem nas plataformas chinesas, assim porquê as hashtags das primeiras horas. Ao menos uma postagem na rede social Weibo, de Qu Weiguo, professor da Universidade Fudan, de Xangai, viu relação entre os três casos –descritos porquê de “vingança indiscriminada contra a sociedade”.

O texto, já fora do ar, mas registrado pela dependência de notícias Reuters, não diverge muito das instruções de Xi quanto ao que fazer: “A maneira mais eficiente de minimizar esses casos é perfurar canais públicos que possam monitorar”.

Tanto a Procuradoria porquê o Ministério da Segurança Pública, que anunciou ações logo depois a orientação de Xi, sublinharam a premência de recorrer à chamada “Fengqiao Jingyan” ou Experiência de Fengqiao, cidade na província de Zhejiang.

No início dos anos 1960, segundo cláusula publicado em janeiro último na Qiushi, revista teórica do Partido Comunista da China, a cidade desenvolveu um “padrão que se baseava nas pessoas para resolver problemas localmente, sem a premência de encaminhar a autoridades superiores”.

Há três anos, Xi defendeu a experiência porquê uma maneira de evitar que a China se torne “um país de litígios”, citando o tamanho da população. “Se tudo, grande ou pequeno, tiver que ser disposto por meio de um processo judicial, nosso sistema não seria capaz de suportar.”

Ainda não está simples pelos textos e discursos porquê essa solução sítio de conflitos se daria na prática. O Renmin Ribao (Quotidiano do Povo), principal jornal do PC chinês, anotou há muro de um ano que hoje em dia ela combinaria “poder humano e tecnologia”.

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