(FOLHAPRESS) – A NBA finalizou nesta semana seu período para trocas. Os últimos dias da janela de transferências, fechada na quinta-feira (6), foram agitados na liga norte-americana de basquete, com dezenas de negociações concretizadas, entre elas a ida de Jimmy Butler ao Golden State Warriors para formar parceria com Stephen Curry.
Mas nenhuma movimentação chamou tanto a atenção quanto a que levou Luka Doncic ao Los Angeles Lakers, com Anthony Davis a caminho do Dallas Mavericks. Vários respeitados analistas da mídia dos Estados Unidos classificaram a troca uma vez que “a mais chocante da história da NBA”.
E ela só foi provável por pretexto de uma relação construída em torno de Kobe Bryant.
Planeta dos Lakers de 1996 a 2016, o craque é o gavinha entre o gerente-geral do time de Los Angeles, Rob Pelinka, e o da equipe de Dallas, Nico Harrison. Morto no início de 2020 em um acidente de helicóptero, ele continua, cinco anos depois, com suas impressões digitais na liga, mormente uma vez que referência para jogadores que cresceram o idolatrando.
Em muitos casos, havia de vestimenta uma relação próxima. Na reta final de sua curso e nos primeiros anos de aposentadoria, Bryant colocou alguns jovens talentos sob suas asas, com conselhos e análises dos jogos em vídeo -como fez com Jayson Tatum, vencedor no ano pretérito uma vez que grande nome do Boston Celtics, arqui-inimigo dos Lakers de Kobe.
Com Harrison e Pelinka, os artífices da recente negociação bombástica, a relação era ainda mais possante. A aproximação data de 2002, quando cada um deles percebeu que estava diante de outros dois jovens ambiciosos.
Na ocasião, Bryant, 24, já era um tricampeão da NBA. O garoto da Filadélfia acabara de romper seu contrato com a Adidas e se tornou uma figura cobiçada no rentabilíssimo mercado de tênis esportivos, que tem nas estrelas do basquetebol seus principais garotos-propaganda.
Rob Pelinka, 32, era seu empresário. Em março daquele ano, Kobe decidira deixar a sucursal que o representava -a SFX, de Arn Tellem- e convenceu Pelinka a acompanhá-lo. Já Nico Harrison, 29, foi o encarregado da Nike de galantear o desportista.
O ala-armador jogava com um par da Nike em um dia, com um da Reebok no outro, em seguida usava Converse. Atiçava as companhias, em procura de um harmonia lucrativo, e passou ser perseguido por Harrison, que foi a todos os jogos dos Lakers em moradia na temporada 2002/03.
Bryant inicialmente ignorou Nico, mas, no verão norte-americano de 2023, fechou um contrato de US$ 40 milhões por cinco anos com a Nike, renovado e ampliado várias vezes -ainda hoje, a Nike tem a risco de tênis “Kobe”, usada por atletas proeminentes do esporte.
O jogador, Rob e Nico passaram a conviver e forjaram uma amizade. Durante uma dez, viajaram em compromissos da Nike e também passaram férias juntos. Quando houve o trágico acidente alheado de Bryant, as famílias de Pelinka e Harrison se apoiaram uma na outra.
Cinco anos depois, os dois se viram discutindo “a troca mais chocante da história da NBA”. Pelinka, depois anos de relação com os donos dos Lakers por pretexto de Kobe, tornou-se em 2017 dirigente do time. Harrison, estabelecido uma vez que respeitado executivo da Nike, foi chamado em 2021 para dirigir o Dallas Mavericks.
Em um trabalho ousado, com negociações uma vez que a troca por Kyrie Irving, Harrison montou um time que chegou à final da NBA em 2024. Seis meses mais tarde, entendeu que era hora de furar mão de seu melhor jogador, Luka Doncic, idolatrado pelos torcedores.
O principal motivo reportado é a dificuldade do esloveno para entrar em forma. Frequentemente supra do peso, Doncic teve seguidas lesões e nesta temporada jogou 22 de 49 jogos possíveis pelo Dallas. Seu currículo é muito impressionante para alguém de 25 anos, mas, mesmo assim, Nico enxergou o momento de fazer um tanto drástico.
Manter Luka no longo prazo certamente significaria, nas regras da NBA, oferecer-lhe no próximo ano o contrato sumo de US$ 345 milhões (quase R$ 2 bilhões) por cinco temporadas. Harrison não gostava da teoria de destinar tamanho investimento a alguém com questões de espaço e resolveu se antecipar ao problema.
Em vez de anunciar um leilão, que poderia ter lhe rendido ofertas suculentas, Nico identificou um intuito: Anthony Davis, dos Lakers, dirigidos pelo velho companheiro Rob. E conduziu uma negociação ultrassecreta, que só veio à tona quando de vestimenta concluída.
O sigilo inteiro era o único caminho. Os dois times têm histórico de grandes transações que ruíram porque vazaram antes da hora, e a repercussão da tentativa dos Mavs de livrar-se de Doncic seria potencialmente irremissível para as tratativas.
Nico Harrison tomou um moca com Rob Pelinka em Dallas, em 7 de janeiro, e estabeleceu conversas das quais só tinham ciência o superintendente direto de cada um: Patrick Dumont, acionista majoritário dos Mavs, e Jeanie Buss, que representa a família dona dos Lakers.
“Uma vez que já existia uma parceria, um histórico de viagens pelo mundo, com Nico e eu trabalhando em torno de Kobe Bryant, as discussões tinham uma teia de crédito. Esses tipos de harmonia são intrincados, complicados. Quando o noção do negócio foi apresentado, dissemos: a única maneira de termos essas discussões é mantê-las restritas a donos e gerentes-gerais”, afirmou Pelinka.
“Houve um compromisso sobre isso. Se a gente quebrasse esse compromisso e falasse com outras pessoas, oriente dia não aconteceria”, acrescentou, na apresentação de Doncic com a camisa amarela. “A crédito esteve no meio de tudo.”
Quando o acerto se concretizou e foi noticiado no X pelo repórter Shams Sharania, da ESPN, houve uma reação inicial recorrente: “A conta de Shams na rede social foi invadida?”. “É real, gente”, respondeu Sharania, e o mundo do basquete ficou em choque.
Uma vez que pode o Dallas ter ativamente buscado negociar um faceta que, aos 25 anos, já esteve na seleção solene da NBA cinco vezes? Entre os jogadores ainda na ativa, só fizeram mais vezes secção do time LeBron James (40 anos, 13 vezes), Kevin Durant (36, seis vezes), James Harden (35, seis vezes) e Giannis Antetokounmpo (30, seis vezes).
“Eu entendo a magnitude. A coisa mais fácil para mim seria não fazer zero, e todos me aplaudiriam por isso. Mas nós acreditamos na decisão que foi tomada. O tempo dirá se estou evidente”, disse Harrison, tentando explicar que o gênio da resguardo Davis, 31, será mais produtivo do que o gênio ofensivo Doncic, 25.
Harrison também estabeleceu com Davis uma conexão via Nike, tem com ele longa relação. E Davis era muito próximo de Bryant, seu mentor. Em seu mais marcante momento nos Lakers, definiu um jogo decisivo contra o Denver Nuggets na última globo, a caminho do título de 2019/20, e agiu uma vez que uma párvulo no quintal, gritando o nome de quem imitava: “Kobeeee!”.
Agora, ele é jogador do Dallas Mavericks. Luka Doncic, outro dos muitos jovens jogadores que se aproximaram de alguma maneira de Bryant, é a faceta do porvir do Los Angeles Lakers. E tudo tem a ver com Kobeeee.
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