BERLIM, ALEMANHA (FOLHAPRESS) – Ao menos 92 pessoas morreram na região da Valência, no leste da Espanha, depois uma potente inundação provocada pela pior chuva do século na região. Outras três mortes foram registradas em Castilha-La Mancha e na Andaluzia. Na noite desta terça-feira (30), quase 24 horas depois o início da tormenta, havia ainda dezenas de desaparecidos, milhares de desabrigados e pessoas presas em edificações, segundo as autoridades.
Carlos Mazón, presidente da Comunidade Valenciana, a entidade governamental lugar, confirmou de madrugada ao jornal El País que as equipes de socorro estavam encontrando “corpos sem vida”. A escrutínio de mortos saltou de 13 para 51 em questão de horas e, durante o dia, galgou para 95 depois a intensificação dos serviços de procura. “Estamos todos em choque.”
Um fenômeno chamado pingo fria, uma tempestade com ventos fortes, saraiva e trovoadas, propriedade do outono, era aguardada pelos meteorologistas, mas não na intensidade registrada, a maior deste século, com mais de 300 l/m2 (o mesmo que mm) de chuva em murado de 12 horas. Em testemunho ao El País, uma mulher descreveu pedras de saraiva “do tamanho de bolas de golfe”.
De concordância com o Aemet, o serviço meteorológico da Espanha, em Chiva, uma das localidades mais afetadas, a marca chegou a 491 l/m2. Choveu em oito horas o esperado para um ano inteiro, de concordância com publicação do instituto no X.
Depoimentos de sobreviventes à prensa espanhola descrevem um cenário de ruína súbita: “Veio uma vez que uma vaga, parecia um tsunami”; “Fomos encurralados uma vez que ratos”.
Eventos climáticos extremos estão ocorrendo em todo o planeta em maior intensidade e frequência, afirmam cientistas, devido ao aquecimento global. Na Europa, nas últimas semanas, o estrago havia sido na França, assolada por fortes chuvas. Em setembro, países da Europa Medial registraram mais de uma dezena de vítimas em seguidas inundações.
A chuva continuava na quarta-feira (30), em menor intensidade, mas ainda provocando inundações em Albacete, Granada e por quase toda Andaluzia, região mais ao sul, de grande apelo turístico.
A tempestade, também chamada de Dana (depressão isolada em níveis altos, na {sigla} em espanhol), começou no início da noite de terça-feira (29), deixando milhares presos em escritórios e centros comerciais, sem condições de voltar para morada. Várias estradas ficaram bloqueadas pelas inundações. Bombeiros e equipes de resgate não conseguiam chegar aos locais mais afetados.
Mais de milénio homens da Forças Armadas foram despachados para a região. “É um fenômeno sem precedentes”, declarou a ministra da Resguardo, Margarita Robles. Boatos e desinformação também preocupam. Segundo a prensa espanhola, rumores sobre o rompimento de uma represa e alertas falsos de tsunami prejudicaram os trabalhos de resgate.
Imagens de redes sociais mostram ruas e avenidas tomadas de chuva, carros boiando e ventanias com proporção de tornado. Pela manhã, as ruas de Valência acumulavam lodo, lixo e dezenas de veículos virados.
Muitas estradas continuam bloqueadas, e as linhas de trem voltaram a circundar de maneira irregular. O trem-bala entre Valência e Madri estava com viagens suspensas; em outra traço do sistema, em Málaga, chegou a ocorrer um descarrilamento, sem consequências. O golpe de força afetava 155 milénio residências, assim uma vez que há zonas sem sinal de celular ou internet.
O Congresso paralisou sessão de controle do governo federalista para concentrar esforços no atendimento da população afetada e fez um minuto de silêncio. O primeiro-ministro, que decretou três dias luto no país, pediu para a população seguir as orientações das autoridades. “Tomem zelo e evitem deslocamentos desnecessários”, escreveu no X.
A presidente da Percentagem Europeia, Ursula von der Leyen, prestou solidariedade à Espanha e afirmou que acionou o sistema de emergência do Copernicus, o serviço europeu de monitoramento por satélites. O sumptuosidade fornece imagens e dados atualizados das regiões afetadas às equipes de emergência.