Saiba os riscos do remédio que causou vício na esposa de Paulinho Vilhena

Aos 27 anos, Maria Luiza Silveira, esposa de Paulinho Vilhena, de 44, trouxe à tona uma séria preocupação ao discutir, no podcast Shoes Off, o seu alerta sobre o potencial vício em medicamentos, destacando sua experiência traumática com o Venvanse, um fármaco controlado utilizado para tratar o TDAH.

“Eu falava com orgulho: ‘Gente, é a melhor coisa do mundo’. Nossa, eu amava. É viciante por um motivo, se fosse ruim, ninguém viciava. É bom, só que como tudo, tem um preço. E o preço do Venvanse é muito alto”.

O Venvanse é um medicamento estimulante indicado para o tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). No entanto, o uso do medicamento tem sido associado a riscos de vício e outros efeitos colaterais graves.

O Venvanse é um medicamento  que atua no sistema nervoso central. Ele é indicado para o tratamento do TDAH, uma condição que causa dificuldade de concentração, hiperatividade e impulsividade. O medicamento pode ser eficaz no tratamento do TDAH, mas também pode causar riscos de vício e outros efeitos colaterais graves.

Um dos principais riscos do Venvanse é o de vício. O medicamento é uma anfetamina e, como outras anfetaminas, pode causar dependência.

Os sintomas de dependência do Venvanse podem incluir:

– Dificuldade em controlar o uso do medicamento

– Necessidade de aumentar a dose para obter o mesmo efeito

– Sintomas de abstinência quando o medicamento é interrompido

Outros efeitos colaterais graves associados ao Venvanse incluem:

Insônia
Perda de apetite
Aumento da pressão arterial
Aumento da frequência cardíaca
Ataque cardíaco
Acidente vascular cerebral

O Venvanse é um medicamento de tarja preta, o que significa que só pode ser vendido com receita médica. No entanto, o medicamento tem sido alvo de abuso, principalmente entre jovens.

Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association, em 2017, mostrou que o uso do Venvanse entre estudantes universitários aumentou 70% nos últimos cinco anos. O estudo também mostrou que o uso do medicamento entre estudantes universitários é mais comum entre aqueles que já usaram outras drogas ilícitas.

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