Professor passa 2 anos perdendo peso e melhorando saúde para doar rim a um colega de trabalho

O que você faria para se tornar compatível para doar um órgão a alguém em extrema necessidade? Um professor da Universidade Cornell, uma das instituições de ensino mais prestigiadas do planeta, passou 2 anos melhorando seu estado de saúde e perdendo peso para ajudar um colega de trabalho.

O norte-americano Ron Ehrenberg havia praticamente desistido da busca por um doador de rim. Ele estava na lista de espera havia cinco longos anos.

Ehrenberg estava preocupado em receber um rim da lista de doadores falecidos. Os rins podem se deteriorar precocemente e são bastante raros. Havia também o risco adicional de contrair uma doença renal. Aos 75 anos, ele queria a melhor chance de não rejeição que pudesse ter.

Sem nenhum doador à vista que atendesse aos requisitos, Ehrenberg, que vivia com uma doença renal em estágio terminal, iniciou a diálise para ter mais tempo com sua família.

“Eu estava muito cansado e tinha pouquíssima energia na época”, disse. “Eu e minha família estávamos muito preocupados”.

Bem, tudo mudou quando um doador “anônimo” surgiu, oferecendo-se para ajudar Ehrenberg. Ele ficou em êxtase ao encontrar uma pessoa viva que fosse compatível e implorou ao hospital para divulgar a informação de quem era o misterioso doador.

De tanto pedir, uma enfermeira atendeu ao pedido dele: o bom samaritano era Adam Seth Litwin, seu colega de trabalho na universidade há 7 anos e professor associado da instituição.

Adam não apenas ofereceu seu rim, mas também tomou decisões que mudaram sua vida com relação a melhorar sua saúde e perder peso (em dois anos, ele perdeu quase 12 kg). Ele disse que levou a sério a doação depois que perdeu a sogra para uma doença semelhante.

“Ela e eu éramos muito próximos e ela na verdade tinha a mesma idade de Ron”, disse o professor. “Ela não era uma candidata a um transplante, mas me lembrei do pouco tempo que ela conseguia passar com seus netos, meus filhos, e que há algo que eu poderia fazer por outra pessoa que pudesse impedir que isso acontecesse novamente.”

Enquanto Adam queria permanecer anônimo, seu colega o convenceu a se apresentar, na esperança de que a generosidade de seu amigo inspirasse outros a fazerem o mesmo.

Adam foi um verdadeiro herói comigo”, disse Ehrenberg.

Ehrenberg disse que planeja passar sua nova aposentadoria compensando os anos perdidos pela doença, em especial ao lado dos seus netos.

Junto à Stone, viajamos o Brasil para mostrar negócios que muita gente acha que não daria certo na nossa terrinha – e dão! Veja o 1º EP da websérie E se fosse no Brasil?

Fonte: UpWorthy
Fotos: Cornell University

SOCIAL – Razões para Acreditar