Na última sexta-feira (26), policiais militares de Praia Grande (SP) socorreram uma bebê recém-nascida que se engasgou após a amamentação.
Os PMs usaram uma técnica de primeiros-socorros conhecida como “manobra de Heimlich”, para que a criança retomasse a respiração. “Eles apareceram como anjos“, disse Flavio Lemos, 24, pai da menina.
Após o ocorrido, Flavio explicou que a filha, após ser amamentada, arrotou e foi dormir. Horas depois, começou a engasgar, para a completa aflição dos pais. Rapidamente, eles correram para o hospital, quando no meio do caminho receberam a ajuda de dois policiais.
“Foi um momento de desespero. A gente estava correndo para o hospital, mas percebemos que poderia não dar tempo. Ela estava virando bem os olhos. Os PMs apareceram como anjos. A gente nem imaginava. Em segundos, eles fizeram o resgate da nossa filha, pegaram no colo, fizeram todo o atendimento e ela voltou à vida”, relatou o pai.
O salvamento foi feito pelos cabos Sidney de Lemos Mendes Junior e Diego Carrisque dos Santos, da 2ª Cia do 45º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I).
Logo depois de ser reanimada, a bebê foi levada pelos agentes para a UPA Samambaia, onde prosseguiu o atendimento.
“Avistamos o casal correndo e a mãe estava chorando. Quando nos aproximamos, a mãe informou que sua filha estava engasgada. Verificamos que a criança estava desacordada. Fizemos os procedimentos e graças a Deus conseguimos desengasgar a criança, disse o cabo Carrisque.
“Estávamos com medo, porque é nossa primeira filha. Foi muito emocionante. Eles apareceram como anjos. A gente voltou para casa e eles apareceram para conversar com a gente e saber como a bebê estava. Foi um salvamento extraordinário. A gente deve muito a eles. Nossa filha é tudo pra gente. Só temos a agradecer”, comemorou o pai.
O cabo Mendes Junior não poderia estar mais feliz com o sucesso do resgate. Ele já vivenciou momentos de tensão como este, citando um parto que realizou em Santos (SP), quando a ambulância ainda não havia chegado.
“Coisas assim mexem com a gente. É uma vida que, há pouco, veio ao mundo, e já estava sofrendo. Quando a gente consegue resolver o problema, é muito gratificante. Isso alegra nosso coração. São coisas que animam e nos dão força para continuar exercendo nossa profissão”, completou.
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Fonte: A Tribuna
Fotos: Divulgação / Polícia Militar
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