O que deveria ser a realização de um sonho se transformou em um pesadelo para Krystena Murray, moradora da Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Depois passar por um tratamento de fertilização in vitro, ela deu à luz um bebê que, meses depois, descobriu não ser biologicamente seu. O erro, cometido pela clínica Coastal Fertility Specialists, resultou na troca de embriões e, posteriormente, em uma guerra emocional e jurídica.

 

A invenção veio quando Krystena, que é branca, percebeu que seu fruto era preto. Depois exames e investigações, a clínica confirmou a lapso e identificou os pais biológicos da petiz. Apesar do choque inicial, Krystena decidiu cuidar do bebê uma vez que seu próprio fruto, criando laços profundos com a petiz.

No entanto, a situação tomou um rumo dissemelhante quando os pais biológicos entraram com um pedido de guarda. Diante da disputa, Krystena, com muita dor, entregou o bebê à família biológica quando ele tinha unicamente cinco meses, em maio de 2024. Sentindo-se vítima de um erro irreparável, ela entrou com um processo contra a clínica, alegando que foi forçada a ser uma bojo de aluguel involuntária e sofreu danos emocionais incalculáveis.

A Coastal Fertility Specialists reconheceu o erro e classificou o caso uma vez que um incidente sem precedentes. A clínica garantiu ter implementado medidas para evitar novas falhas, afirmando que nenhum outro paciente foi afetado.

Representada pelo jurista Adam Wolf, perito em processos relacionados à fertilização assistida, Krystena expressou sua dor ao relatar que amou e cuidou do bebê uma vez que se fosse seu. “Eu teria feito qualquer coisa para permanecer com ele”, declarou, destacando o impacto devastador da separação.

Leia Também: Whindersson Nunes se interna em clínica psiquiátrica para cuidar da saúde