Um menino de 12 anos resolveu vender geladinho na rua para ajudar no tratamento de uma amiga diagnosticada com Leucemia Linfóide Aguda (LLA), um tipo de câncer no sangue e na medula óssea que afeta os glóbulos brancos.
Porém, é a mensagem do gesto de Vinícius o que mais importa aqui. Ele quer ver a amiga bem e, para isso, não hesitou em fazer o que está ao seu alcance. Muitas vezes, achamos que o que temos para oferecer a alguém que precisa de ajuda é pouco. Vinícius é um exemplo de que não devemos pensar assim. Basta que venha do coração!
“Eu tive a ideia de começar a vender bigben (geladinho, gelinho ou chup chup), porque eu sou menor de idade e não ia conseguir trabalho. Então, eu pensei: ‘vou fazer bigben e vender. Assim, fica mais fácil de ajudar’. Quero muito que ela melhore e, quando ela melhorar, que nunca mais passe por isso“, diz Vinícius.
Ana Sofia, por sua vez, se sente acolhida e muita grata ao amigo: “Eu fiquei feliz e contente com a atitude dele”, agradeceu.
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Venda de geladinho surpreendeu pais e comoveu mãe da amiga
A iniciativa de Vinícius pegou seus pais de surpresa e emocionou a mãe de Ana Sofia. As duas famílias vivem em Mineiros (GO). Quando Vinícius comentou que queria fazer gelinhos para vender, o pai, Marco Aurélio, pensou que o menino estava buscando uma maneira de ter o próprio dinheiro.
“Pegou a gente de surpresa. O olho encheu d’água, tanto o meu quanto o da minha esposa. Compramos os ingredientes, mas ele faz tudo. É um bigben meio grosseiro, em vista de outros, mas o que manda é o carinho. Então, a gente fica muito feliz de ele ter feito isso”, lembra o pai.
A mãe de Ana Sofia, Kamila, conta que a iniciativa de Vinícius emocionou toda a família. “É emocionante ver uma criança, por livre e espontânea vontade, fazer um ato tão caridoso. Mas isso também tem a ver com a criação. Os pais são pessoas muito boas, que souberam educar seus filhos. Seremos sempre muito gratos ao Vinícius”, disse Kamila.
Vaquinha para a compra de medicamento
Ana Sofia foi diagnosticada com Leucemia Linfóide Aguda (LLA) tipo B aos 7 anos. Fez tratamento no Hospital Araújo Jorge, em Goiânia. Parecia estar curada, porém, aos 11 anos, a doença reincidiu. Ana Sofia voltou a fazer tratamento e, felizmente, a menina encontrou um doador 100% compatível. No entanto, para realizar o transplante, é necessário que sua medula esteja “limpa”.
Infelizmente, o medicamento que Ana Sofia precisa tomar não é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A mãe criou uma vaquinha virtual com a esperança de conseguir arrecadar a quantia necessária para realizar a compra do remédio. Quem não puder doar pode ajudar compartilhando sua história para chegar a mais pessoas – Ana Sofia e Vinícius agradecem 🙏
E se você é como eu, que ama histórias sobre amizade, emocione-se com o vídeo de um menino incentivando a amiga com paralisia que chorava na fisioterapia. Relembre também a história de uma menina que usou o Google tradutor para acolher um amigo em sua nova escola.
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