Médica revela o tipo de dieta que pode ser ‘inimiga’ da longevidade

Dietas ricas em cereais integrais, frutas, leguminosas e vegetais aumentam a longevidade, mas, infelizmente, apostar demasiado nas proteínas de origem animal, mesmo que sejam consideradas saudáveis, tem o efeito contrário, avisa Monisha Bhanote, uma médica, citada no BestLife. 

 

“Muitos assumem que quanto mais proteínas consumirem, mais saudáveis serão, o que leva a um consumo excessivo de produtos de origem animal como a carne, os lacticínios e os ovos”, acrescenta.

Segundo a médica, “as proteínas de origem animal contêm produtos finais de glicação avançada (AGEs) e N-óxido de trimetilamina (TMAO)”, dois compostos “nocivos” capazes de “acelerar o envelhecimento e prejudicar a saúde celular” quando são consumidos em “quantidades excessivas”. Explica ainda que os alimentos de origem animal que são grelhados, fritos ou assados são particularmente ricos em AGEs.

Caso não saiba, “os AGEs são compostos nocivos que se formam quando as proteínas ou as gorduras se combinam com o açúcar na corrente sanguínea”. São capazes de “danificar as proteínas, o DNA e outras estruturas celulares vitais, acelerando o processo de envelhecimento e contribuindo para doenças crônicas como a diabetes e as doenças cardiovasculares”. 

Já o TMAO, o outro composto, estimula “a acumulação de colesterol nas artérias e prejudica a capacidade do organismo para o remover, conduzindo à inflamação e a danos adicionais no sistema cardiovascular”. Isto afeta a saúde do coração, assim como “a função celular global e a longevidade”. 

Tendo isto em conta recomenda que aumente a ingestão de proteínas de origem vegetal. É o caso de alimentos como grão-de-bico, feijão e lentilhas. Porquê? Tratam-se de “alimentos naturalmente pobres em AGEs e não contribuem para a produção de TMAO, o que os torna muito mais suaves para as células e para a saúde em geral”. 

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