ALEXA SALOMÃO E NICOLA PAMPLONA
SÃO PAULO, SP, E RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O gás oriundo, assim porquê o petróleo, é formado pela desagregação de material orgânica em condições particulares: inferior texto de oxigênio, pressão e temperatura elevadas, daí ser encontrado em depósitos subterrâneos, no solo ou sob o mar. Normalmente, está associado ao petróleo, mas existem jazidas somente com gás oriundo.
Combustível fóssil e poluente, ele tem potente impacto nas mudanças climáticas por ser formado principalmente por metano, um potente gás de efeito estufa. O metano é capaz de aquecer o planeta murado de 30 vezes mais que a mesma quantidade de dióxido de carbono. Alguns estudos recentes, porém, identificaram que o impacto pode chegar a 80 vezes mais ao longo de 20 anos.
Normalmente, o gás oriundo é queimado, elevando a emissão de gás carbônico, o que contribui com o aquecimento global. Ele é mais nocivo ainda quando ocorre a chamada emissão fugidia, o vazamento de gasodutos ou outros equipamentos, lançando metano diretamente na atmosfera.
Existe também o gás de xisto, considerado uma variação do gás oriundo. Fica recluso em microporos de rochas sedimentares compactas. Exige um método de extração específico, o fraturamento hidráulico (fracking), com o uso de jatos de chuva e produtos químicos. O processo é considerado duvidoso pelo impacto ambiental. Nas áreas de exploração, além do aumento de emissões, já foi identificado contaminação de solo e de aquíferos, muito porquê aumento de terremotos, pois o processo desestabiliza falhas geológicas.
Ainda assim, o gás oriundo foi eleito nos países desenvolvidos porquê combustível da transição energética, por enunciar menos que outras fontes fósseis, porquê o carvão mineral na geração de eletricidade e processos industriais, ou o diesel no transporte. No Brasil, é visto porquê escolha para caminhões, ônibus e setores porquê siderurgia.
A título de conferência, para gerar uma mesma quantidade de força, o carvão mineral tem potencial para enunciar 94,6 GtCO?e (toneladas de gases de efeito estufa), o diesel, 74,1 toneladas e o gás oriundo, 63. Seus defensores alegam que o gás oriundo viabiliza a substituição desses insumos mais poluentes com facilidade. Ao mesmo tempo, dá mais prazo para cientistas e empresas desenvolverem e aprimorarem alternativas renováveis ainda caras para uso mercantil, porquê o hidrogênio.
Várias entidades ambientais se opõem a esse exposição e defendem o fomento de outros combustíveis no lugar do gás oriundo, porquê o biometano.
Feito a partir da purificação do biogás emitido por lixo ou sobras de produtos agropecuários, o biometano tem estrutura molecular praticamente idêntica ao do gás oriundo, mas com uma diferença importante quando se trata da mudança climática: por vir da reciclagem de material orgânica disponível na superfície da terreno, é constituído por moléculas que já estão na atmosfera –ou seja, quando é queimado não agrega gás carbono fóssil com efeito estufa. Emissões fugidias de biometano, porém, são tão nocivas quanto as do gás oriundo.
Cada poço de extração de gás oriundo que é lhano, ao contrário, involuntariamente libera o gás que estava fechado num divisão sob a terreno e gera novas emissões, seja de gás carbono ou metano, e soma um número maior de moléculas poluentes à atmosfera, elevando a temperatura do planeta.
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