Fantasiado de Homem-Aranha, rapaz conforta crianças em hospitais da Itália

Mattia Villardita homem aranha italiano

Histórias de super-heróis estão por toda a parte: das revistinhas ao cinema. No entanto, poucas vezes paramos para pensar que, na verdade, eles estão entre nós. Na região da Ligúria, na Itália, o jovem Mattia Villardita, de 27 anos, costuma se fantasiar de Homem-Aranha para confortar crianças internadas em hospitais. Sua atitude não apenas leva mais alegria, como muito mais esperança a elas e suas famílias.

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                   Foto: arquivo pessoal

A fantasia de Homem-Aranha foi escolhida a dedo: este era seu super-herói favorito na infância. Segundo Mattia, a inspiração para esta atitude – que é pura empatia – foi sua própria história. “Fiquei no Hospital Gaslini, em Gênova, até os 19 anos, devido a uma malformação congênita, que me levou a várias cirurgias e a passar muito tempo em uma enfermaria de hospital. Sei muito bem o que as crianças e suas famílias sentem. São sofrimentos que procuro aliviar com esta minha missão. A maior parte do meu tempo livre é dedicada a este projeto, no qual acredito muito”, explica.

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Foto: Francesca Vian

Deitados em uma cama de hospital, não há como não sentir alegria quando o Homem-Aranha passa pela porta do quarto. A escolha deste personagem também é explicada por sua humildade: “O Homem-Aranha é um personagem humilde. Com o tempo, ele nunca precisa agradar as crianças. Tornou-se minha segunda pele. Isso me impulsiona a fazer o que gosto. Fazer o bem na primeira pessoa: não há dinheiro que possa comprar“, completa o italiano.

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Foto: Imperiapost

E como ele mesmo já viveu na pele o que estas crianças enfrentam, saber como agradá-las é algo natural. “Eu sei o que as crianças gostariam intimamente. Não vou apenas para hospitais, eu também vou a casas de crianças que fazem quimioterapia. A felicidade dura alguns minutos, porque são muitas crianças, mas deixo um presente do Homem-Aranha. Um brinquedo ou uma medalha, para que possam relembrar aquele momento. O super-herói não sou eu, são as crianças no hospital”, diz.

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Foto: Imperiapost

Sua missão como personagem começou há cerca de 3 anos e não tem data para acabar. De acordo com este herói da vida real, ele parece ter encontrado seu propósito de vida. “Eu sempre sinto o Homem-Aranha perto de mim. Quando preciso, visto a fantasia e chego. Estou sempre pronto para me envolver, para dar uma mão. Gosto da sensação de ajudar. Eu acredito que é a minha missão de vida”, explica.

Fonte: Positizie

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