O Brasil é, atualmente, o principal destino das exportações chilenas de vinho envasado ao mundo, o que corresponde a US$ 148 milhões (entre janeiro e outubro de 2020), ultrapassando os mercados do Reino Unido, Japão e China, informa o ProChile Brasil.
Esta boa performance pode ser constatada pelos números de exportação, que apontam um aumento de 19,1% do vinho chileno ao país, em comparação ao mesmo período de 2019.
A crise sanitária golpeou fortemente a atividade vitivinícola e, mais especificamente, os setores de hotelaria e enoturismo. Mas as grandes vinícolas chilenas rapidamente focaram no e-commerce e os pequenos produtores também puderam suprir grande parte de suas vendas em exportação, voltadas para o consumidor final, cujo consumo durante o confinamento aumentou em 900%.
“O ProChile, diante da crise provocada pela pandemia da Covid19, rapidamente se organizou para promover ações conectadas com o novo cenário, articulando encontros virtuais dos produtores com o mercado consumidor brasileiro. O resultado foi extremamente positivo, superando as expectativas”, diz María Julia Riquelme, diretora comercial do ProChile Brasil.
O Chile é, na atualidade, o primeiro exportador de vinhos do ‘novo mundo’, com uma área total de vinhedos para vinificação, ocupando mais de 190 mil hectares, dos quais possuem um potencial de produção de cerca de 1,3 milhão de litros, em média, por ano, considerando condições climáticas favoráveis. Esta área de vinhedos encontra-se, principalmente, nas regiões de O´Higgins e Maule, que concentram mais de 72% de todo o território nacional.
Das 63 cepas que se cultivam no Chile, a mais plantada é a Cabernet Sauvignon, com 39% do total, seguido da Merlot, com 12%, e Carménère com 10%. Abaixo de 10% estão as cepas Sauvignon Blanc (9%), Syrah (8%) e Chardonnay (7%).
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