A E.M. Edward Frufru Marciano da Silva, localizada no Jardim Botucatu, na Zona Norte, realizou, na última quinta-feira (24), uma Feira Cultural, em que expôs trabalhos de alunos de todas as séries, do 1º ao 5º ano. Focando na temática social, os assuntos escolhidos foram organizados da seguinte forma: Meio Ambiente (1º e 5º ano), Ser Diferente (2º ano e AEE – Atendimento Educacional Especializado), Mulheres no Brasil (3º ano) e Relações Étnico-raciais (4º ano). Na oportunidade, a escola esteve aberta aos pais e familiares de todos os alunos, justamente para que pudessem conhecer a produção de trabalhos realizados por eles ao longo do ano letivo.
A criatividade esteve presente nos projetos apresentados por todas as turmas. Acerca do tema da Mulher, por exemplo, foram destacados a valorização feminina em nossa sociedade, desde a sua presença nas Ciências, viabilizando a ida do Homem à Lua, até o sequenciamento do genoma do Coronavírus, feito no Brasil por duas cientistas. Foram destacados, também, os 16 anos da Lei Maria da Penha. Além disso, mulheres foram enaltecidas nas mais diversas profissões e uma homenagem foi prestada às professoras e às mães dos alunos.
Em outro tema, para destacar as diferenças étnico-raciais, foram feitas maquetes que referenciam lugares onde estão representadas quatro das principais etnias formadoras do povo brasileiro e estão presentes em nossa região, tais como um Quilombo, uma aldeia indígena, a cidade de Holambra, em menção a um dos povos europeus, e a praça sorocabana Kasatu Maru, em referência à migração japonesa, originária do Continente Asiático.
As famílias que visitaram a exposição puderam se encantar com o que viram. “Não imaginava que seria tão bonito! Fico orgulhosa de ver, pois é o resultado da criatividade dos alunos e também das professoras. Achei tudo maravilhoso!”, elogiou Cibele de Cássia Almeida Machado, mãe do aluno Leonardo, do 1º ano.
O pai de Matheus Henrique, do 2º ano, também fez questão de dedicar um tempo de qualidade para prestigiar a Feira Cultural da escola onde estuda o filho.
“Estou gostando muito de tudo que estou vendo. São muitos talentos e fiquei impressionado com a riqueza de detalhes do desenho que meu filho fez”, disse ele, ao mostrar o trabalho.
“Além de demonstrar aos pais uma parte importante do que seus filhos produziram na escola, ao longo do ano, esta é uma forma de aproximar, cada vez mais, a escola das famílias. A grande parte dos materiais é reciclável e foi entregue pelas próprias famílias. Elas ficam curiosas para saber o que foi feito. Além desses materiais, também foi utilizado recurso do Fundo Rotativo das Escolas (FRE), para a realização da exposição. E, principalmente, vejo que esse envolvimento, o fato de abrir sempre a escola para a comunidade, envolve também uma união e um respeito mútuos. Acaba sendo mais um jeito muito efetivo de nos aproximar”, descreve a diretora da escola, Cíntia Santiago Reis.
“Esse envolvimento dos alunos com a escola, e vice-versa, é a melhor forma de promover o aprendizado. Ficamos muito felizes, portanto, quando vemos o bom aproveitamento de oportunidades, como esta, que estreitam os laços da comunidade com a escola”, finaliza o professor e secretário da Educação, Marcio Carrara, que também visitou a exposição, acompanhado de gestores da Sedu.
Fotos: Rose Campos/Secom
Educação – Agência de Notícias