Em meio a uma vaga de violência, de apagões e de dificuldades econômicas, tapume de 11 milhões de equatorianos devem escolher, neste domingo (9), o presidente do país e os 151 parlamentares da Reunião Vernáculo para o período de 2025 a 2029.

 

O atual presidente, Daniel Noboa, enfrenta 15 candidatos, entre os quais, a mais muito posicionada nas pesquisas é Luisa González, da Revolução Cidadã, partido do ex-presidente Rafael Correa, que governou o país de 2007 a 2017. As pesquisas dão resultados divergentes:  algumas dão vitória para Daniel e outras mostram Luisa avante no primeiro vez.

Em outubro de 2023, o direitista Noboa venceu González, de centro-esquerda, no segundo vez por 52% dos votos. Ele foi eleito para um procuração tampão de 15 meses depois que o logo presidente Guilherme Lasso

dissolveu o Parlamento e convocou eleições antecipadas.

 

A socióloga equatoriana Irene León conversou com a Filial Brasil diretamente de Quito, capital do país. Ela explicou que o megaempresário Noboa, cuja família é dona da holding Nobis, que atua em diversos negócios, tendo se consolidado uma vez que maior exportador de bananas do país, é próximo aos governos dos Estados Unidos (EUA), da Argentina e de El Salvador.

“Ele é o herdeiro mais rico do país e é secção desse entorno econômico. Se lucrar as eleições, vai continuar colocando à disposição do mercado, do grande capital, tudo o que o país tem. O foco da sua proposta é uma economia associada à visão anarcocapitalista libertária que está em subida na América Latina”, afirmou Irene.

De outro lado, está o grupo político do ex-presidente Rafael Correa, que lançou novamente Luisa González para disputar a Presidência. Sentenciado há oito anos de prisão por devassidão, Correa está exilado na Bélgica. Ela diz que é vítima de perseguição política por vias judiciais, prática conhecida uma vez que lawfare.

Segundo a socióloga Irene León, o partido Revolução Cidadã ainda é a principal força política organizada do país. “Luisa González propõe medidas para a reativação da economia com o envolvimento do Estado, mas também de outros atores. Têm uma proposta de menos obediência da exportação do petróleo e também defende a auditoria da dívida externa”, acrescentou.

Para levar a eleição no primeiro vez no Equador, o candidato tem que ter mais de 50% dos votos ou mais de 40% e uma intervalo de 10% do segundo disposto. Todas as pesquisas têm indicado um segundo vez entre Daniel Noboa e Luisa González.

Criminalidade

Em cinco anos, os homicídios aumentaram 588%, tornando o Equador um dos países mais violentos da América Latina. De uma taxa de 7 assassinatos por 100 milénio habitantes, em 2019, o pequeno país de 17 milhões de pessoas registrou, em 2024, 38 homicídios a cada 100 milénio pessoas.

Segundo o antropólogo Salvador Schavelzon, professor da Universidade Federalista de São Paulo (Unifesp), o votante equatoriano deve definir seu voto, em boa medida, avaliando uma vez que os candidatos se posicionam em relação ao aumento da violência.

“A questão da segurança tem substituído outras que tradicionalmente eram importantes e pautavam as eleições no Equador, uma vez que a questão indígena, o extrativismo, a ecologia. Estes foram temas importantes no processo constituinte de 2008. Agora, a eleição é sobre violência e segurança. Isso joga em prol do Daniel”, disse Schavelzon à Filial Brasil.

Conflito armado

Ao menos desde 2021, o Equador é sacudido por rebeliões, motins e guerras entre facções do violação organizado. Menos de três meses depois Noboa assumir o governo, explosões, sequestros e até a invasão de um telejornal ao vivo por criminosos levaram o presidente a declarar o país em conflito armado interno, qualificar os grupos criminosos uma vez que terroristas e ampliar os poderes dos militares na segurança pública.

As medidas resultaram no aumento das denúncias de torturas, execuções e prisões arbitrárias no país, vitimando principalmente a população mais pobre. Em janeiro deste ano, foram achados os corpos de quatro adolescentes que tinham sido presos por militares, em Guayaquil, trajo que chocou a opinião pública equatoriana e levou à prisão de 16 agentes das Forças Armadas. 

Para o técnico em América Latina Salvador Schavelzonm a resposta de Noboa de “mão dura” contra o violação tem muito efeito midiático, mas não necessariamente gera soluções. “Muitas vezes tem presos, mas os cartéis continuam funcionando, os grandes nomes do tráfico também não são necessariamente presos, [atuando] inclusive em cumplicidade com militares e com o poder político. Ou seja, é uma violência contra os mais pobres, que acabam pagando o dispêndio. As forças de segurança também não sabem uma vez que mourejar e vira uma questão mais midiática, e a eleição expressa isso”, afirmou.

Já Irene León destacou que a política de segurança de Daniel Noboa não considera o setor exportador e a lavagem de numerário, onde estariam, segundo a socióloga, os núcleos que permitem ao violação organizado continuar operando no país. “Na guerra de Novoa, esses setores não têm sido tocados, mas quem está sendo agredido muito são os pobres e os afrodescendentes”, afirmou.

Em meio a uma vaga de violência, de apagões e de dificuldades econômicas, tapume de 11 milhões de equatorianos devem escolher, neste domingo (9), o presidente do país e os 151 parlamentares da Reunião Vernáculo para o período de 2025 a 2029.

O atual presidente, Daniel Noboa, enfrenta 15 candidatos, entre os quais, a mais muito posicionada nas pesquisas é Luisa González, da Revolução Cidadã, partido do ex-presidente Rafael Correa, que governou o país de 2007 a 2017. As pesquisas dão resultados divergentes:  algumas dão vitória para Daniel e outras mostram Luisa avante no primeiro vez.

Em outubro de 2023, o direitista Noboa venceu González, de centro-esquerda, no segundo vez por 52% dos votos. Ele foi eleito para um procuração tampão de 15 meses depois que o logo presidente Guilherme Lasso dissolveu o Parlamento e convocou eleições antecipadas.

A socióloga equatoriana Irene León conversou com a Filial Brasil diretamente de Quito, capital do país. Ela explicou que o megaempresário Noboa, cuja família é dona da holding Nobis, que atua em diversos negócios, tendo se consolidado uma vez que maior exportador de bananas do país, é próximo aos governos dos Estados Unidos (EUA), da Argentina e de El Salvador.

“Ele é o herdeiro mais rico do país e é secção desse entorno econômico. Se lucrar as eleições, vai continuar colocando à disposição do mercado, do grande capital, tudo o que o país tem. O foco da sua proposta é uma economia associada à visão anarcocapitalista libertária que está em subida na América Latina”, afirmou Irene.

De outro lado, está o grupo político do ex-presidente Rafael Correa, que lançou novamente Luisa González para disputar a Presidência. Sentenciado há oito anos de prisão por devassidão, Correa está exilado na Bélgica. Ela diz que é vítima de perseguição política por vias judiciais, prática conhecida uma vez que lawfare.

Segundo a socióloga Irene León, o partido Revolução Cidadã ainda é a principal força política organizada do país. “Luisa González propõe medidas para a reativação da economia com o envolvimento do Estado, mas também de outros atores. Têm uma proposta de menos obediência da exportação do petróleo e também defende a auditoria da dívida externa”, acrescentou.

Para levar a eleição no primeiro vez no Equador, o candidato tem que ter mais de 50% dos votos ou mais de 40% e uma intervalo de 10% do segundo disposto. Todas as pesquisas têm indicado um segundo vez entre Daniel Noboa e Luisa González.

Em cinco anos, os homicídios aumentaram 588%, tornando o Equador um dos países mais violentos da América Latina. De uma taxa de 7 assassinatos por 100 milénio habitantes, em 2019, o pequeno país de 17 milhões de pessoas registrou, em 2024, 38 homicídios a cada 100 milénio pessoas.

Segundo o antropólogo Salvador Schavelzon, professor da Universidade Federalista de São Paulo (Unifesp), o votante equatoriano deve definir seu voto, em boa medida, avaliando uma vez que os candidatos se posicionam em relação ao aumento da violência.

“A questão da segurança tem substituído outras que tradicionalmente eram importantes e pautavam as eleições no Equador, uma vez que a questão indígena, o extrativismo, a ecologia. Estes foram temas importantes no processo constituinte de 2008. Agora, a eleição é sobre violência e segurança. Isso joga em prol do Daniel”, disse Schavelzon à Filial Brasil.

Ao menos desde 2021, o Equador é sacudido por rebeliões, motins e guerras entre facções do violação organizado. Menos de três meses depois Noboa assumir o governo, explosões, sequestros e até a invasão de um telejornal ao vivo por criminosos levaram o presidente a declarar o país em conflito armado interno, qualificar os grupos criminosos uma vez que terroristas e ampliar os poderes dos militares na segurança pública.

As medidas resultaram no aumento das denúncias de torturas, execuções e prisões arbitrárias no país, vitimando principalmente a população mais pobre. Em janeiro deste ano, foram achados os corpos de quatro adolescentes que tinham sido presos por militares, em Guayaquil, trajo que chocou a opinião pública equatoriana e levou à prisão de 16 agentes das Forças Armadas. 

Para o técnico em América Latina Salvador Schavelzonm a resposta de Noboa de “mão dura” contra o violação tem muito efeito midiático, mas não necessariamente gera soluções. “Muitas vezes tem presos, mas os cartéis continuam funcionando, os grandes nomes do tráfico também não são necessariamente presos, [atuando] inclusive em cumplicidade com militares e com o poder político. Ou seja, é uma violência contra os mais pobres, que acabam pagando o dispêndio. As forças de segurança também não sabem uma vez que mourejar e vira uma questão mais midiática, e a eleição expressa isso”, afirmou.

Já Irene León destacou que a política de segurança de Daniel Noboa não considera o setor exportador e a lavagem de numerário, onde estariam, segundo a socióloga, os núcleos que permitem ao violação organizado continuar operando no país. “Na guerra de Novoa, esses setores não têm sido tocados, mas quem está sendo agredido muito são os pobres e os afrodescendentes”, afirmou.

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