Uma enfermeira australiana, preocupada com seus pacientes, desenvolveu um babador que simula roupas casuais. Peige Meyer, da cidade de Victoria, na Austrália, criou uma peça que, além de estilosa, impede que idosos e pessoas com dificuldades motoras se sujem durante as refeições.
Segundo Meyer, em entrevista ao jornal australiano The Courrier, ela notou que o processo de colocar um babador tradicional era humilhante para seus pacientes, independentemente da idade. Ainda que não reclamem de colocar o acessório, a expressão no rosto deles mudaria, aponta a enfermeira.
Aliando sua paixão por costura ao carinho pelos pacientes, Meyer criou os “babadores da dignidade”. Para a enfermeira, esta é uma forma de tornar o momento da refeição menos humilhante para estas pessoas.
“Os babadores da dignidade foram desenvolvidos para proteger a roupa de percalços durante a refeição, enquanto provê dignidade por não parecer um babador”, explicou Meyer.
Para este ano, segundo o site Positive Outlooks, a enfermeira tentará costurar 50 babadores da dignidade por mês em 2021 e distribuirá em casas de repouso e escolas especiais. Meyer ainda contará com a ajuda da mãe e de sua irmã numa missão para confeccionar 600 babadores, ainda este ano.
Estilo aliado à praticidade
Como enfermeira, Meyer sabe que o babador, seja ele cheio de estilo ou não, é preciso ser prático. Ao desenvolver sua ideia para o acessório, a australiana não esqueceu deste ‘pequeno grande detalhe’!
“Nossos babadores da dignidade foram desenvolvidos e feitos por uma enfermeira para ajudar no uso tanto do consumidor quanto de profissionais. Como enfermeira, meu objetivo é promover dignidade a todos os meus pacientes e acho que esta é uma maneira de ajudá-los”, destacou Meyer.
Ao pesquisar na internet por babadores parecidos com o que havia desenvolvido, Meyer encontrou ideias parecidas com a sua. Em um dos exemplares, a empresa que comercializava o item criou diversas opções, como simulações de camisas polo e sociais.
Uma simples ação de Meyer em um momento tão rotineiro como o almoço ou jantar ajudou a vida de pessoas que já passam por dificuldades. Para a enfermeira, não só o paciente, mas também sua família é impactada pelo acessório.
“É menos confrontante para a família, porque parece simplesmente uma roupa normal”, concluiu Meyer
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