O dólar volta a subir na manhã desta quarta-feira, 30, em meio à pouquidade de medidas e de uma data em que o governo irá anunciar seu projecto de redução de gastos. A lema americana renovou a máxima intradia na esteira da subida dos juros curtos dos Treasuries, posteriormente a potente geração de empregos no setor privado dos Estados Unidos em outubro.
Já a primeira leitura do PIB dos EUA do terceiro trimestre aponta desenvolvimento de 2,8%, aquém da mediana projetada pelo mercado de +3,0%.
No mercado doméstico, os investidores olham ainda o Índice Universal de Preços – Mercado (IGP-M), que acelerou a 1,52% em outubro, posteriormente 0,62% em setembro, praticamente em risca com a mediana das estimativas da pesquisa Projeções Broadcast, de 1,51%. Com esse resultado, o índice acumula subida de 5,59% nos últimos 12 meses.
“A expressiva subida do IGP-M de outubro está associada a três fatores principais, de contrato com o economista Gesner Oliveira, professor da FGV e sócio da GO Associados: o aumento do preço dos víveres, em decorrência das secas que assolam o país nos últimos meses; do reajuste do preço da vontade elétrica para bandeira vermelha 2, outra consequência da seca; e, da desvalorização do real observada neste mês.
O Índice de Crédito de Serviços (ICS) cresceu 1,4 ponto na passagem de setembro para outubro, na série com ajuste sazonal, para 95,2 pontos. Em médias móveis trimestrais, o ICS teve subida de 0,3 ponto.
O Índice de Crédito do Negócio (Icom) recuou 1,2 ponto na passagem de setembro para outubro, para 89,0 pontos. Em médias móveis trimestrais, o indicador diminuiu 0,7 ponto.
No primórdio da tarde, o mercado sítio vai escoltar ainda os dados do Caged de setembro (14h30), para o qual se espera desaceleração na geração de serviço com carteira assinada, mas ainda apontando um mercado de trabalho aquecido.
Às 9h35 desta quarta, o dólar à vista subia 0,40%, a R$ 5,7839. O dólar para novembro ganhava 0,34%, a R$ 5,7820.
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