Imagina a cena… Você acorda com o barulho da campainha de manhã bem cedo e se depara com 51 caixas com 918 picolés do Bob Esponja encomendadas secretamente pelo seu filho de 4 anos. O que você faria?
Essa foi a situação que Jennifer Bryant, moradora do Brooklyn (EUA), passou no início deste mês.
Semanas antes, o pequeno Noah Ruiz tinha visto no computador da mãe que o seu picolé preferido era vendido no site da Amazon. Curioso, ele conseguiu se cadastrar no sistema e encomendar a guloseima, enviando centenas de picolés para a casa da tia.
Ao todo, o garotinho encomendou US$ 2,6 mil (o equivalente a R$ 13,6 mil!) em gelados.
A mãe de Noah conta que ele chegou a pedir uma caixa com 18 picolés, mas ela achou o preço muito caro (R$ 255), e não comprou.
No entanto, o menino não se conformou com a negativa da mãe e decidiu resolver o assunto ele mesmo.
Dias depois, Jennifer descobriu o rombo em sua conta bancária e ficou desesperada. Já Noah não entendeu a reação, pois achou que havia encomendado apenas algumas caixas de sorvete.
Todo inocente, ele chegou a perguntar: ‘Mamãe, vamos ter que pedir mais?” 🥺
Vaquinha virtual
Sem opções, Jennifer teve a ideia de criar uma vaquinha virtual para cobrir o prejuízo com os picolés.
E deu certo! Após abrir uma campanha de financiamento coletivo no GoFundMe, ela arrecadou US$ 25 mil (R$ 125 mil!), bem mais do que o prejuízo, valor suficiente para bancar parte dos estudos de Noah na faculdade.
O menino tem transtorno do espectro autista (TEA) e é muito fã do Bob Esponja.
Com a repercussão do caso, a Amazon entrou em contato com a família de Noah e ofereceu uma doação à escolha de seus pais quando ficou claro que o custo dos picolés estava coberto.
“Agora a gente ri disso, mas na época minha conta bancária estava chorando”, brincou Jennifer.
Fonte: Correio 24h
Foto: Arquivo pessoal
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