As varizes representam o sintoma mais evidente da doença venosa crônica. Além de causarem desconforto físico, geram insatisfação estética e podem levar a complicações graves. Embora não haja cura definitiva, existem opções de tratamento.
Elas podem surgir de repente em nossas pernas de um dia para o outro, ou então começam a manifestar os primeiros sinais: dores, cãibras, sensação de pernas cansadas, inchaço e formigamento. As varizes são o indicativo mais visível de uma condição médica conhecida como doença venosa crônica, que afeta mais mulheres do que homens.
© Sérgio Silva
Fatores como gravidez múltipla, idade, obesidade e predisposição genética contribuem para o desenvolvimento dessa condição, assim como aspectos relacionados ao estilo de vida, como passar longos períodos em pé. Embora não haja cura definitiva, existem maneiras de aliviar os sintomas e combater as consequências estéticas indesejadas.
Em estágios iniciais, o uso diário de meias elásticas, medicamentos (flebotônicos), a prática regular de exercícios físicos, uma dieta rica em fibras e uma adequada hidratação são medidas importantes. Se não tratada, a doença venosa crônica pode levar a complicações mais sérias, incluindo inflamação e esclerose cutânea, formação de coágulos (flebite e trombose venosa profunda), úlceras nas pernas e hemorragias. Vale ressaltar que as varizes podem evoluir sem sintomas evidentes, e o tratamento pode ser necessário apenas por razões estéticas.
Em estágios avançados, a intervenção cirúrgica pode ser necessária, sendo que, atualmente, procedimentos minimamente invasivos, como aqueles realizados com laser, são opções. Esse tipo de procedimento é conduzido com anestesia local, em regime ambulatorial, exigindo apenas uma pequena incisão na pele que não necessita de suturas.
Comparado aos métodos tradicionais, esse procedimento minimamente invasivo está associado a menos dor e hematomas durante a recuperação, proporciona resultados estéticos superiores e não deixa cicatrizes visíveis.
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