Após vários meses de incerteza devido à pandemia de Covid-19, a primeira cafeteria inclusiva de Concepción, na Argentina, reabriu suas portas ao público e está garantindo trabalho para cinco pessoas com síndrome de Down.
Conhecida como ‘Cafeteria 440’, o estabelecimento é uma obra social da Arquidiocese Penquista e da Fundação Laudato, que foi fortemente afetada pela crise sanitária.
Agora, o espaço espera deixar para trás os momentos de quase falência e recomeçar sua atividade social, ainda que com capacidade reduzida.
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Roberto e Matías são os anfitriões da cafeteria e não poderiam estar mais felizes com a reabertura do local: eles sentiam muita falta do trabalho.
“Eles sempre perguntavam quando voltariam às suas funções. Para Roberto e Matías, é muito importante manter sua autonomia e independência, porque o trabalho faz parte da vida humana”, disse o arcebispo de Concepción, Fernando Chomalí.
Por sua vez, Marcela Fuentealba, presidente da Fundação Laudato, afirmou que “nunca perdeu o contato com Matías e Roberto e eles continuaram recebendo seu salário. A relação de trabalho nunca foi rompida”.
Marcela explicou também que precisava manter um cuidado especial com os funcionários com síndrome de Down, de modo a preservar a saúde deles. “Fico feliz que as coisas estejam voltando ao normal e esses jovens possam voltar a trabalhar lá, algo que eles simplesmente adoram“.
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Inclusão real
Para o arcebispo Fernando, manter em vigor as iniciativas promovidas pela Arquidiocese, como a Cafeteria 440 é essencial para que os jovens com síndrome de Down de Concepción tenham um trabalho fixo e bem remunerado, dando o exemplo para outras empresas da cidade.
Ele ainda pediu ao poder público uma Lei de Inclusão mais ampla na Argentina, indicando que o país ainda está atrasado sobre o tema.
“Iniciativas de inclusão são desenvolvidas em várias partes do mundo, mas aqui ainda não se entende que o trabalho e o desenvolvimento pessoal são um direito”, lamentou.
Por fim, o arcebispo indicou que procura demonstrar que nem tudo se mede com resultados econômicos, mas também mostrar que “existem projetos que têm 100% de rentabilidade social, como o apoio a jovens com deficiência. Isso sim é fundamental”, concluiu.
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Fonte: Upsocl
Fotos: Cafeteria 440
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