“Se não fosse a Turma do Bem, eu não estaria sorrindo até hoje”, diz Roberta da Silva Andrade, 19 anos, de Itaúna (MG). Ela, que está no último ano do ensino médio, conta que não sofre mais bullying por conta de seu sorriso – coisa que acontecia muito até 2014, quando foi selecionada pela triagem da Turma do Bem realizada em sua escola.
Roberta, que chegou a ser chamada de “abridor de garrafa” quando seus dentes eram tortos e “pra frente”, hoje se considera uma nova pessoa. Ela ainda não tirou o aparelho fixo – o dentista Robson Savaget, responsável pela paciente, se comoveu com o caso e continuou com o tratamento gratuito mesmo após ela atingir a idade limite –, mas a mudança já é nítida no sorriso e na autoestima de Roberta. “Eles fizeram uma grande diferença na minha vida”, diz.
Sem medo de sorrir
E não foi só na vida dela. Há alguns meses, a mãe de Roberta, que estava desempregada e sobrevivendo com o auxílio do governo, procurou novamente a Turma do Bem para ajudar sua outra filha, Raillayne da Silva Ferreira, de 13 anos. Assim como a irmã, ela sofria bullying no colégio, onde era chamada de “beiçuda”, e tinha muita vergonha de sorrir.
Embora o tratamento de Raillayne ainda seja recente, a família já nota a diferença. As duas irmãs, agora, podem exibir seus sorrisos sem medo – e não poderiam estar mais contentes com isso.
Texto: Giovanna Reis
Foto: arquivo pessoal
Conteúdo publicado originalmente na TODOS #43, em maio de 2022.
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