Genúsia Araújo, de São Paulo, tem muitos amigos e até familiares que trabalham na Obra do Berço, o que fez com que a ONG fosse a primeira que aparecesse em sua cabeça quando sua filha Lívia, então com 15 anos, disse que queria se preparar para o mercado de trabalho e conseguir um emprego.
Lívia foi diagnosticada com paralisia cerebral quando bebê, tem a mobilidade reduzida e precisa de muletas e cadeira de rodas. A mãe, que é dona de casa e sustenta três filhas ao lado do marido, que é porteiro, pensou na Obra justamente porque sabia que, lá, a filha receberia gratuitamente o suporte de que precisava para se equiparar aos colegas. E os resultados superaram as expectativas de toda a família.
Hoje, depois de dois anos frequentando diariamente o Centro para Juventude Conecta Jovem, Lívia está mais madura e independente, além de ter feito diversas amizades e desenvolvido a criatividade, a postura ética e o pensamento lógico. Agora, ela e a mãe aguardam o tão sonhado primeiro emprego.
Texto: Giovanna Reis
Foto: arquivo pessoal
Conteúdo publicado originalmente na TODOS #43, em maio de 2022.
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