A Polônia, a Hungria, a Moldávia e a Romênia são atualmente os principais destinos deste fluxo de refugiados, segundo avançou o ACNUR na sua conta na rede social Twitter.
Tanto o ACNUR como o Governo ucraniano alertaram, na semana passada, para a possibilidade de o número de refugiados poder subir até cinco milhões de pessoas, ou seja, quase um décimo da população da Ucrânia.
Desde o início dos ataques russos, na passada quinta-feira, o alto comissário da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi, tem pedido aos países vizinhos da Ucrânia que “mantenham as suas fronteiras abertas para aqueles que procuram segurança e proteção”.
A porta-voz do ACNUR no Reino Unido, Laura Padoan, indicou, numa declaração também divulgada no Twitter, que a agência da ONU está a verificar informações de que há ucranianos a serem impedidos de embarcar em trens para fugir da ofensiva russa.
Segundo o Governo ucraniano, desde o início da crise na Crimeia e em Donbass, em 2014, já foram registrados 1,5 milhões de deslocados internos no país.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram cerca de 200 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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