Sabe aquela história de ‘seja a mudança que você quer ver no mundo’? A francesa Marion Chaygneaud-Dupuy, de 39 anos, é a maior prova de que isto não somente é possível, como é o que deveríamos todos fazer! Incomodada com a situação do Monte Everest, ela criou um projeto para limpeza do lugar e em 3 anos já removeu cerca de 8,5 toneladas de lixo.
O projeto Clean Everest nasceu em 2016 e pasmem: a quantidade de lixo que eles limparam totalizou três quartos de todos os resíduos já deixados pelo homem na montanha! Graças aos seus esforços, Marion já ganhou diversas premiações, entre elas a ‘Terre de Femmes’ concedido pela Fondation Yves Rocher em 2019.
Alpinista e ativista, ela já escalou o Monte Everest 3 vezes, e ficou impressionada com o resultado da falta de civilidade do homem. Entre toneladas de plástico, barracas abandonadas e até mesmo cilindros de oxigênio, nos últimos anos o Everest transformou-se em um verdadeiro lixão do mundo.
“Escalar o Everest deve oferecer uma das mais puras interações entre os humanos e o mundo natural. Mas em 2013, quando cheguei ao topo, percebi que a montanha havia sido danificada por 30 anos de expedições. Eu estimei que quase 10 toneladas de lixo foram descartadas somente nos picos! Fiquei totalmente chocada. Sou apaixonada pela natureza desde que era uma garotinha”, afirmou.
E foi desta conexão com a natureza que surgiu o seu grandioso projeto. Marion vive há mais de 17 anos no Tibet, onde trabalha como guia de montanha. Depois de fundar o projeto ‘Clean Everest’, ela convenceu as autoridades locais a apoiarem seu projeto, e eles então lhe ofereceram 50 iaques (espécie que vive no Himalaia) para ajudar a remover os resíduos da montanha mais alta do mundo.
Apesar de estar fazendo isto pela natureza, Marion explica que a poluição do Everest tem um efeito maléfico na água potável usada por cerca de 2 bilhões de pessoas que vivem na China e Índia. Segundo ela, a batalha para limpar as montanhas não se trata apenas de proteger a natureza, já que também é uma questão de qualidade de vida e saúde pública.
Fonte: Bored Panda
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