SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida publicou neste sábado (15) um manifesto nas redes sociais sobre as acusações de assédio sexual que levaram à sua deposição do governo Lula (PT) em setembro do ano pretérito.

 

“Eu estou vivo, continuo revoltado e não quero dor nem ‘segunda chance’. Eu quero justiça”, diz ele na publicação.

No texto divulgado em sua conta no Instagram, Almeida afirma que tentaram extinguir sua história e transformá-lo em um monstro.

“Queriam me extinguir. Extinguir o professor respeitado e tantas vezes homenageado pelos alunos. O jurisperito diligente. O companheiro, o companheiro, o pai. Tentaram me transformar repentinamente em um monstro, um varão que sempre enganou milhares de pessoas, um ‘abusador’ de mulheres”, afirmou.

As acusações contra Almeida foram realizadas pela organização Me Too Brasil. O relato envolve casos que teriam ocorrido em 2023.

Dois inquéritos foram abertos para investigar a denúncia, um pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) e outro no STF (Supremo Tribunal Federalista), a pedido da PF. A investigação, que tem o ministro André Mendonça porquê relator, está sob sigilo de Justiça.

Uma das vítimas seria a ministra da Paridade Racial, Anielle Franco. Ela confirmou a denúncia em prova à PF em outubro pretérito. Segundo seu relato, as “abordagens inadequadas” de Almeida, porquê definiu, começaram no termo de 2022, quando os dois passaram a fazer secção do grupo de transição de governo nomeado por Lula antes da posse dele porquê presidente da República.
Almeida nega as acusações. Na idade, falou que elas seriam “ilações absurdas com o único intuito de me prejudicar, extinguir nossas lutas e histórias, e bloquear o nosso porvir”.

Na postagem deste sábado, ele afirma que irá retomar suas atividades públicas. Cita o retorno de seu meato no YouTube e o lançamento de uma novidade edição, revisada e ampliada, de sua principal obra, “Racismo Estrutural”, além do lançamento de outros quatro livros.

“Eu vou continuar escrevendo. Eu vou continuar falando. Eu vou continuar acreditando que esse país tem jeito. Eu vou continuar acreditando no povo brasiliano. Eu vou continuar advogando em basta nível para quem pode e para quem não pode me remunerar”, afirmou.

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