Da Premier League para uma prisão perpétua na China. Uma investigação estatal sobre a corrupção na China levou à detenção do ex-jogador Li Tie, de 46 anos, que, segundo informações locais do jornalista Mark Dreyer, baseado atualmente na China, foi condenado a prisão perpétua.
O antigo jogador do Everton confessou, na televisão estatal CCTV, ter participado em jogos combinados e num escândalo de corrupção quando pagou cerca de 2 milhões de reais para ser nomeado treinador da seleção chinesa. O antigo presidente da Federação Chinesa de Futebol, Chen Xuyuan, entre outros, também deverão ser condenados, mas a 15 anos de prisão.
“Estou muito arrependido. Devia ter mantido a cabeça baixa e seguido o caminho certo. Havia certas coisas que eram prática comum no futebol naquela época”, explicou Li, que fez 33 jogos pelo Everton na temporada 2002-03. Jogou nos toffees até 2006, disputando apenas mais sete jogos. Depois de mais um ano e meio no Sheffield United, entre julho de 2006 e janeiro de 2008, voltou para a China.
Li reconheceu que “para conseguir bons desempenhos, influenciava árbitros, subornava jogadores e treinadores rivais, por vezes através de acordos entre clubes. Este comportamento torna-se um hábito e acaba por criar uma ligeira dependência desta prática.” Enquanto treinador do Hebei China Fortune e do Wuhan Zall, manipulou os jogos e ganhou a promoção da China League One como campeão em 2018.
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