Problemas nos aeroportos parecem ser comuns ultimamente, mas talvez seja porque você está escolhendo os destinos errados para suas viagens. A AirHelp, uma organização que defende os direitos dos passageiros e monitora reclamações sobre cancelamentos, atrasos e perda de bagagem, realiza anualmente uma análise de mais de 4.000 aeroportos em sua base de dados global para identificar os melhores e os piores em termos de desempenho.
Os critérios considerados incluem pontualidade e feedback dos clientes sobre a experiência no aeroporto, incluindo alimentação e opções de compras.
Quatro cidades brasileiras figuram entre os 10 melhores aeroportos do mundo: Recife, Brasília, Belém e Belo Horizonte.
O Japão contribui com três aeroportos. Nos Estados Unidos, nenhum aeroporto está entre os 10 melhores, e apenas três estão na lista dos 50 melhores: Minneapolis, Seattle e Detroit.
A pesquisa realizada em 2003 foi baseada em dados coletados de 1º de janeiro a 30 de setembro, com a participação de mais de 15.800 passageiros.
O título de melhor aeroporto do mundo foi concedido ao Aeroporto Internacional de Mascate, em Omã. O Aeroporto Internacional de Recife/Guararapes–Gilberto Freyre, no Brasil, e o Aeroporto Internacional da Cidade do Cabo, na África do Sul, ocupam, respectivamente, o segundo e o terceiro lugar.
Os aeroportos europeus não tiveram um desempenho muito melhor do que os americanos, com apenas nove deles incluídos entre os 50 melhores, de acordo com a AirHelp. O Aeroporto de Bilbao, no norte da Espanha, lidera o ranking europeu. Essa tendência revela que os principais centros metropolitanos globais geralmente não abrigam aeroportos excepcionais, como seria de esperar.
Apesar do alto tráfego aéreo, o Aeroporto de Atlanta ficou em 55º lugar, enquanto o Aeroporto de Heathrow, em Londres, ocupou a posição 163º, e o Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, ainda mais abaixo. Os aeroportos JFK e La Guardia, em Nova York, recentemente submetidos a uma reforma de US$ 8 bilhões, ficaram em 106º e 70º lugares, respectivamente.
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