1º Fórum sobre o Dia Internacional pela Eliminação da Igualdade Racial acontece em Sorocaba

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria da Educação (Sedu) e em parceria com a Coordenadoria de Igualdade Racial, da Secretaria da Cidadania (Secid), promoveu, nesta terça-feira (22), o 1º Fórum sobre o Dia Internacional pela Eliminação da Igualdade Racial, que contou com a participação do artista sorocabano “Seu Maia” em sua programação. O convidado compartilhou suas experiências como artista e educador e apresentou algumas de suas composições autorais. Ele também abordou dados sobre suas pesquisas frente à manifestação cultural do Coco de Roda.

O evento contou, ainda, com palestra do coordenador de Políticas para População Negra e Indígena (CPPNI), Prof. Dr. Antonio Carlos da Silva Barros, da Secretaria de Justiça e Cidadania do Governo Estadual. Ele falou sobre os caminhos da CPPNI na busca pela eliminação da discriminação racial, trazendo seu contexto histórico, legal e educacional.

“O preconceito e a discriminação racial, ou étnico-racial, a discriminação de cor, a desigualdade racial, bem como o racismo institucional e estrutural são latentes em nosso País, na nossa sociedade. Por isso que começamos este trabalho, para eliminar a discriminação racial aqui, na nossa rede. Sabemos que isso é garantido pela lei e, sem dúvida nenhuma, a melhor ferramenta de eliminação da discriminação racial é a Educação”, acrescentou o secretário da Educação, Marcio Carrara.

“O enfrentamento à discriminação racial e ao racismo ainda é uma necessidade contínua, uma vez que essas manifestações estão presentes diariamente na vida de negros e negras em nossa sociedade. Temos que construir uma sociedade antirracista, por meio da Educação, que é a base para a transformação”, opinou a coordenadora de Igualdade Racial da Secid, Viviane Taveira.
A gestora de Desenvolvimento Pedagógico da Sedu, Aretha Fabiana do Amaral Felicio, também ponderou sobre o tema. “No Brasil, racismo é crime e pensar sobre políticas públicas é um caminho para a eliminação dessa prática e a busca por uma sociedade mais igualitária”, concluiu.


Educação – Agência de Notícias