Xavi sobre polêmica de Luis Rubiales: "É pena que não se fale do Mundial"

ESPORTE

A polêmica em torno do beijo de Luis Rubiales, presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF) a Jenni Hermoso, durante as celebrações de Espanha na conquista do Mundial Feminino, continuam no centro das atenções, tendo levado Xavi Hernández a exprimir a sua opinião, este sábado (26), a sobre o tema.

“Quero dar o meu total apoio incondicional à Jenni Hermoso e às jogadoras de futebol feminino que vivem estes momento”, começou por dizer durante a coletiva antes do duelo diante do Villarreal, agendado para este domingo.

“Em segundo lugar, devo condenar a conduta do presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), que me parece totalmente inaceitável”, acrescentou de seguida

“Por último, mostrar o meu sentimento de pena e tristeza por não se falar do Campeonato do Mundo feminino, que foi um feito histórico para o esporte do nosso país, falando-se apenas em concreto deste comportamento, que para mim foi intolerável”, completou sobre o assunto.

Recorde-se que a FIFA anunciou, este sábado, ter suspendido provisoriamente o presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales, após o polêmico beijo à jogadora da seleção espanhola Jenni Hermoso.

A polêmica no futebol espanhol surgiu há precisamente uma semana, no último domingo, durante as comemorações do inédito título mundial por parte da seleção feminina espanhola, que derrotou na final, disputada em Sydney, a Inglaterra por 1-0, quando, na época da entrega dos prêmios, Luis Rubiales beijou na boca a autora do decisivo gol.

Seguiram-se inúmeras críticas ao sucedido, tendo Jenni Hermoso, após numa primeira versão ter dito que tudo ocorreu num momento de maior euforia, afirmado que não tinha consentido o beijo.

Depois de vários dias com muitas críticas por diversos setores da sociedade, a RFEF iniciou, na sexta-feira (25), uma Assembleia Geral Extraordinária, na qual era esperado o pedido de demissão de Rubiales, o que não veio a acontecer, dando origem a um novo pico de contestação e extremado as posições, com as jogadoras anunciando não estarem disponíveis para representar a seleção enquanto os atuais dirigentes da RFEF se mantiverem nos cargos.

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