Vitória de Trump ameaça apoio à Ucrânia, e líderes europeus pedem mais ajuda

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos aumenta as preocupações relacionadas à integridade territorial da Ucrânia. Crítico dos gastos americanos no conflito, o republicano prenúncio rever o esteio de Washington ao país invadido. No dia seguinte ao triunfo republicano, líderes da Europa se reuniram, nesta quinta (7), para traçar estratégias com o objetivo de sofrear o progressão da Rússia.

 

No evento organizado pela Comunidade Política Europeia, criada depois a invasão da Rússia ao território ucraniano, em 2022, o presidente Volodimir Zelenski afirmou que quaisquer concessões ao Kremlin seria “intolerável para toda a Europa”.

No mesmo dia, o líder russo, Vladimir Putin, afirmou que o planeta caminha para um novidade ordem mundial. Ele comentava os esforços de Washington para infligir derrotas a Moscou no campo de guerra durante o governo do democrata Joe Biden. Depois, sem mencionar nomes, criticou o que chamou de “aventureirismo exorbitante” característico de alguns políticos ocidentais.

A enunciação do russo acende alertas às autoridades ucranianas. Não à toa Zelenski disse que EUA e seus aliados europeus precisam ser fortes e valorizar suas relações, mesmo que a vitória de Trump lance uma “sombra de incerteza” em relação ao esteio à Ucrânia.

“Falou-se muito sobre a urgência de ceder ao [presidente russo Vladimir] Putin, de recuar, de fazer algumas concessões. É intolerável para a Ucrânia e intolerável para toda a Europa”, disse Zelenski em exposição ao Parlamento Europeu, em Budapeste.

Líderes de mais de 40 países europeus se reuniram na capital da Hungria, nesta quinta, e pediram ações mais fortes para a resguardo da Ucrânia. Zelenski, protagonista no evento, disse ainda que é muito cedo para prever o rumo que Trump deve tomar, mas que ter um poderoso EUA seria bom para a Europa e vice-versa.

A relação de Trump com a União Europeia foi repleta de obstáculos em seu primeiro procuração. Desde portanto, o republicano vem dizendo que não pretende tutelar aliados europeus se eles não investirem mais na própria resguardo.

Nos últimos meses, Trump manifestou discordância quanto à posição americana atual com a Guerra da Ucrânia e propôs tarifas sobre importações que podem prejudicar fabricantes europeus. Crítico de gastos americanos em conflitos que envolvem outros países, o presidente eleito diz também que irá perfazer com a guerra no Leste Europeuem 24 horas, um pouco que implicaria em concessões à Rússia, segundo críticos.

Mais de dois anos e meio depois o início da invasão à Ucrânia, as forças da Rússia estão numa posição de força nas frentes de guerra, e o Tropa do país avança de forma cada vez mais rápida contra as tropas inimigas, menores e menos equipadas, de harmonia com analistas.

Em paralelo, a volta de Trump à Vivenda Branca faz com que a Ucrânia e seus aliafos europeus temam que os EUA retirem o seu esteio nos próximos meses. “Falei com o presidente Trump. Foi uma conversa boa e produtiva, mas não podemos expressar quais ações ele tomará”, disse o ucraniano depois o pleito americano.

Zelenski ainda lembrou que as forças russas receberam o reforço de pelo menos 10 milénio soldados norte-coreanos. Nesse contexto, acrescentou, a manutenção da ajuda é mais do que nunca crucial.

Além de Putin, outras autoridades russas também comentaram a guerra depois a vitória de Trump. O gerente do Juízo de Segurança e ex-ministro da Resguardo, Serguei Choigu, instou as potências ocidentais, em tom minaz, a iniciarem negociações favoráveis a Moscou. “A situação no cenário das hostilidades não favorece o regime de Kiev. O Oeste pode escolher: continuar o financiamento [da Ucrânia] e a devastação do povo ucraniano ou consentir a veras e iniciar a negociar.”

A globo está agora no campo dos americanos, acrescentou o gerente da diplomacia russa, Serguei Lavrov. “Veremos se há propostas [da nova administração americana]”, disse.

Para interromper a guerra, a Rússia exige que a Ucrânia ceda cinco regiões e renuncie à sua coligação com as potências ocidentais, muito uma vez que à sua sede de aderir à Otan, a coligação militar liderada pelos EUA, condições que Kiev considera inaceitáveis.