SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O grupo Village People, que cantará durante as festividades da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, só tem um integrante de sua formação original. Victor Willis, agora com 73 anos, é o compositor da maioria dos sucessos da trupe de música disco, que foi um fenômeno nos anos 1970.

 

Willis, que costuma a se apresentar com roupa de policial ou marujo, está entre os autores de “Másculo Man” e de “Y.M.C.A”, música que virou a trilha sonora dos comícios republicanos, nas eleições de 2024. Em um trajectória improvável, “Y.M.C.A” deixou de ser um hit gay, porquê era publicado nos anos 1970, quando os membros do grupo ostentavam, nos shows, seus bigodes e músculos, e virou um símbolo conservador.

Na visão de especialistas, essa trilha sonora representa uma volta ao pretérito, o que agrada o eleitorado republicano. Na dez de 1980, ele deixou e voltou a fazer segmento do Village People algumas vezes, enquanto tratava sua obediência química. Embora o juramento esteja marcado para a segunda-feira (20), os eventos relacionados à posse começam neste sábado, com um espetáculo de fogos de artifício num clube de golfe na Virgínia e se estendem pelos próximos quatro dias.

A apresentação do Village People está marcada para o domingo (19), num comício que será realizado numa estádio, em Washington. Além do grupo de disco, Carrie Underwood cantará, na posse, a música patriota “America The Beautiful”, acompanhada do Coral das Forças Armadas e também do Clube Glee da Liceu Naval.

Também se apresentarão, nos próximos dias, o cantor country Lee Greenwood, o tenor lírico Christopher Macchio, que entoará o hino pátrio, além do rapper Nelly. Completam a lista de atrações Kid Roch,Billy Ray Cyrus, pai da cantora Miley Cyrus, Jason Aldean, Rascal Flatts, Parker McCollum, Gavin DeGraw e o coro gospel LU Praise.

As posses presidenciais, nos Estados Unidos, costumam mostrar as relações entre cultura e política. Por isso, labareda a atenção que Trump, em sua volta à Vivenda Branca, não terá ao seu lado grandes nomes da indústria do entretenimento. Em universal, as estrelas da música pop, porquê Beyoncé e Lady Gaga, estão do lado democrata. Ao mesmo tempo, essa mesma indústria tende a ver, agora, Trump porquê um coligado. Uma reportagem da Folha mostra que o pedestal político do presidente americano pode valer a sobrevivência de Hollywood, em crise, porquê indicam as sucessivas quedas nas receitas das bilheterias pelo mundo.

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