SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Recém-eleita para o primeiro procuração na Câmara Municipal de São Paulo, Amanda Vettorazzo (União Brasil) afirmou nesta quinta-feira (23) ter registrado boletim de ocorrência contra o rapper carioca Oruam por suposta ameaço, injúria e maledicência.
Conforme vídeo publicado nas redes sociais, ela acusa o cantor de incitar seguidores a entrar no perfil dela em seguida a vereadora propor um projeto de lei que proíbe a gestão municipal de contratar shows de cantores que fazem apologia ao violação organizado e à violência.
A vereadora mostrou prints de publicações em que o rapper convoca a “tropa do 22”, uma vez que se refere aos seus fãs, contra ela. A gíria do meio policial se refere ao item 22 do Código Penal, na versão publicada em 1940, que torna inimputável criminosos portadores de doenças mentais, e também serve para se referir a alguém uma vez que “maluco”.
Em reposta, o rapper publicou um vídeo em que aparece chamando Amanda de “bobona”, “idiota” e “doente mental”. “Nós canta o que nós vive”, disse o rapper. “Quando é um playboy cantando, fazendo apologia ao que não vive, ninguém fala zero”, continuou.
Em seguida, ele postou trecho de um clipe em que canta “Mas de onde eu venho, de tanto colher, nós aprende a sovar”.
Oruam é rebento do traficante Marcinho VP, espargido uma vez que um dos líderes da partido carioca Comando Vermelho e recluso desde 2006. Em março do ano pretérito durante apresentação no festival Lollapalooza, o rapper prestou homenagem ao pai e subiu ao palco com uma camiseta com a foto do pai e a termo “liberdade”.
Com quase 9 milhões de seguidores no Instagram, Oruam se apresentou no Rock in Rio e foi uma das principais atrações do cruzeiro do jogador Neymar, no término de 2023.
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