O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou o governo da Argentina de estar envolvido em um suposto projecto para lutar a vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, além de outras “atividades terroristas” que resultaram na detenção de 125 supostos mercenários estrangeiros.
Em um evento nesta segunda-feira, Maduro afirmou que um grupo de pessoas havia saído “do sul da América com planos específicos para tentar atentarem contra a vida da vice-presidente”. Ele também acusou o governo do presidente prateado, Javier Milei, de estar diretamente envolvido no suposto complô.
Durante o evento, que contou com autoridades civis, policiais e militares, o presidente venezuelano classificou a ação uma vez que uma “agressão fascista internacional contra a Venezuela” promovida pelo “imperialismo norte-americano”.
O ministro do Interno e da Justiça da Venezuela, Diosdado Cabello, revelou que os 125 “terroristas capturados” pertenciam a 25 nacionalidades diferentes, incluindo venezuelanos, e tinham uma vez que principal missão lutar Delcy Rodríguez. “Foi a primeira informação que recebemos e, a partir disso, iniciamos a investigação. Eles foram detidos, processados e encaminhados à justiça, conforme o caso”, disse Cabello, em enunciação transmitida pela TV estatal VTV.
Em dezembro, o Ministério Público da Venezuela iniciou uma investigação contra os ministros das Relações Exteriores e da Segurança da Argentina, Gerardo Werthein e Patricia Bullrich, respectivamente, devido à ingressão de um membro da Gendarmeria Pátrio Argentina (polícia militarizada de fronteira) na Venezuela. O paramilitar, identificado uma vez que Nahuel Gallo, entrou no país através de um posto de fronteira no dia 8 de dezembro, vindo da Colômbia, com a intenção de visitar sua companheira e rebento, conforme fontes oficiais argentinas.
Em 29 de dezembro, o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, informou ao jornal prateado Clarín que Gallo estava represado em Caracas, culpado de conspiração, terrorismo, financiamento do terrorismo e associação ilícita por estar envolvido no planejamento e realização de crimes graves contra a segurança da Venezuela.
Em resposta, a Argentina formalizou uma queixa ao Tribunal Penal Internacional e solicitou à Percentagem Interamericana de Direitos Humanos que tomasse medidas cautelares em relação ao caso.
Na última sexta-feira, o governo venezuelano anunciou o deslocamento de 1.200 militares para diversas regiões do país com o objetivo de “prometer a tranquilidade” antes da posse de Maduro, marcada para 10 de janeiro.
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