As vendas de veículos novos no Brasil cresceram 13,2% na passagem de fevereiro para março, apesar do fechamento de concessionárias em mercados importantes, incluindo o maior do País (São Paulo), por conta do endurecimento das restrições no combate à pandemia. Na comparação com março de 2020, quando a economia começou a sentir os primeiros impactos da pandemia, o crescimento foi de 15,8%, segundo levantamento divulgado na manhã desta terça-feira, 6, pela Fenabrave, entidade que representa as concessionárias de automóveis. No total, 189,4 mil unidades foram emplacadas em março, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus.
Desde o início da crise sanitária, foi a primeira vez que as vendas subiram na comparação com o mesmo período do ano anterior. A última vez que isso ocorreu foi em fevereiro do ano passado, quando 201 mil veículos foram licenciados no País, com leve alta de 1,2% no comparativo interanual.
Apesar disso, o primeiro trimestre terminou com 527,9 mil veículos vendidos, 5,4% abaixo de 2020. O desempenho não foi pior em razão do crescimento de 27,6% das vendas de caminhões, cuja demanda é puxada pelo transporte da safra agrícola.
Nos três primeiros meses de 2021, a Fiat liderou as vendas de carros de passeio e utilitários leves, representando 20,6% do total. Na sequência, aparecem Volkswagen (17,3%), General Motors (15%) e Hyundai (9,5%).
A oferta de veículos continua limitada pelas paradas de produção causadas pela falta de peças, em especial componentes eletrônicos, e também pelo agravamento da pandemia, que paralisou a maioria das montadoras na semana passada.
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