Veja dicas de como evitar roubos e furtos nos blocos de Carnaval

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Depois de dois anos sem festa devido à pandemia de Covid, o Carnaval de rua oficial está de volta. Na cidade de São Paulo, autoridades estimam que o público deve chegar a 15 milhões de foliões.

Com tanta gente aglomerada, casos de furto têm sido comuns durante os cortejos.

Por isso é importante que o folião fique atento e vá preparado para os blocos.

Deixar itens de valor como celular, dinheiro e cartão nos bolsos, por exemplo, não é recomendado. Para guardar pertences, o melhor é apostar em uma doleira ou pochete que fique à frente do corpo.

Confira a seguir algumas dicas para evitar dor de cabeça durante a folia:

DOLEIRA OU POCHETE

Para guardar itens de valor, peças como doleira e pochete são mais seguras que bolsos, que costumam ser de fácil acesso. Ainda assim, é preciso cuidado. Vítimas de roubos relatam que ladrões conseguem rapidamente abrir o zíper da pochete. Para evitar esta situação, é recomendado usar a pochete com o zíper virado para o corpo ou usar doleira dentro do short ou camiseta.

DINHEIRO

Usar dinheiro em cédula nos blocos é mais recomendado do que levar cartão. Apesar do risco de furto ou roubo, o folião evita golpes que envolvem cartões (veja abaixo) e ainda consegue ter um controle maior dos próprios gastos.

CELULAR

É verdade que é muito difícil não levar o telefone para um bloco. Uma alternativa é combinar com os amigos que apenas uma pessoa do grupo sairá com o celular. Caso isso não seja possível, a recomendação é não mexer no aparelho no meio do bloco e, caso seja necessário, procurar um estabelecimento seguro para usar o telefone.

Há ainda quem adote a estratégia de levar apenas com um aparelho velho, usado apenas para ligações e troca de mensagens, sem aplicativos e demais funcionalidades. Em caso de perda, furto ou roubo, neste caso o prejuízo é menor.

AMIGOS

Não é recomendado ir a blocos sozinho. Em caso de furto, por exemplo, um colega pode ajudar o folião e empresar o telefone para o amigo relatar o problema ao banco e à empresa de telefonia.

CARTÃO

Golpe comum em festas na rua, o cliente tem o cartão trocado no momento de passá-lo na maquininha, sem que perceba. Por isso é importante nunca emprestar o cartão, nem entregá-lo para o vendedor.

O ideal é que o próprio cliente insira o cartão e confira o preço que aparece no visor, a fim de evitar roubos. Uma dica é colar um adesivo no cartão, de forma que seja possível identificá-lo facilmente.

Há também relatos de um golpe que tem como alvo cartões de pagamento por aproximação: o criminoso posiciona a maquininha junto ao bolso do folião e consegue realizar um furto por aproximação. Para evitar esse tipo de situação, uma dica é desativar o modo de aproximação ou mudar a função do cartão para que seja sempre exigida senha para o pagamento.

NOTIFICAÇÃO DO APLICATIVO

Para manter o controle dos gastos e conseguir detectar qualquer compra indevida com rapidez, é importante manter ativas no celular as notificações do aplicativo do banco. Assim, sempre que fizer uma transação o folião receberá uma mensagem e, no caso de um golpe, tem condições de entrar em contato com o banco com mais rapidez.

APLICATIVO DE BANCO

Em 2022, foliões relataram ter desinstalado aplicativos de bancos de seus celulares antes de sair para os blocos para evitar prejuízos caso o celular fosse furtado em meio às aglomerações.

Isso porque os bandidos conseguem invadir as contas bancárias por meio de apps instalados em aparelhos furtados ou roubados, deixando as vítimas sem dinheiro. Tudo isso burlando as travas de segurança rapidamente, muitas vezes sem que dê tempo de a vítima reagir.

Em caso de furto, o que fazer?

É importante registrar um boletim de ocorrência
Tenha sempre o número do Imei do aparelho celular anotado em algum lugar de fácil acesso, para que possa ser consultado e registrado no boletim de ocorrência

A operadora de telefonia, assim como os bancos, devem ser acionados imediatamente para evitar que os criminosos realizem transações É recomendado ter em mãos o login e a senha de aplicativos que possuem a função de bloquear aparelhos. No caso do iPhone, por exemplo, é possível fazer isso pelo Buscar Meu iPhone

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