SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O plano do governo de São Paulo, gestão João Doria (PSDB), para a vacinação de 9 milhões de pessoas contra a Covid-19 no estado, na primeira fase da imunização, prevê o envio de 2 milhões de doses semanais da Coronavac para municípios. Os detalhes da logística foram apresentados nesta segunda-feira (11).
Para que o imunizante chegue às 645 cidades do estado, caminhões farão cerca de 70 rotas semanais. Os veículos terão monitoramento de temperatura e rastreamento. Ao sair do Instituto Butantan, as doses partirão do Centro de Distribuição e Logística do Estado.
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O armazenamento será feito em 5.200 câmaras de refrigeração, para as quais foram alugados 25 geradores de energia extras.
De lá, serão enviadas semanalmente para 200 municípios com mais de 30 mil habitantes. No caso das 445 cidades com população menor, as vacinas vão para pontos de armazenamento regionais, onde as prefeituras farão a retirada.
O governo diz que 25 mil policiais militares serão escalados para fazer a escolta dos caminhões e a segurança nos centros de distribuição e dos pontos que serão usados para vacinação.
O início previsto da campanha é no dia 25. Idosos e profissionais de saúde estão entre os primeiros vacinados, segundo o cronograma previsto.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, 10,8 milhões de doses da Coronavac já foram adquiridas, além de 75 milhões de seringas e agulhas.
O estado tem 5.200 pontos de vacinação, número que, segundo o governo, chegará perto de 10 mil, já que também serão usados locais como escolas, quartéis, estações de trem e terminais de ônibus, farmácias e sistemas drive-thru.
Na capital, a gestão Bruno Bruno Covas (PSDB) afirma que serão 3 mil postos e a cidade receberá 600 mil doses diárias.
A Secretaria Municipal da Saúde está em tratativas com clubes como Corinthians, Palmeiras e São Paulo para que seus estádios sejam usados na campanha.
ESQUEMA DE VACINAÇÃO EM SP
O governo de São Paulo criou um plano estratégico para viabilizar a campanha de vacinação contra a Covid-19 ano estado, cujo início está previsto para o dia 25.>> Como será a logísticaDo Instituto Butantan, as doses vão para o Centro de Logística do estado. De lá, vão diretamente para 200 municípios com mais de 30 mil habitantes semanalmente; outras 445 prefeituras farão retiradas semanais em 25 centros de distribuição regionais.
Distribuição
2 milhões de doses partirão semanalmente do Centro de Distribuição Logística do Estado para os municípios e centros de armazenamento regionais
70 rotas serão feitas por semana pelos caminhões refrigerados.Estrutura dos caminhões de transporte:
Monitoramento de temperatura
Rastreamento
Auditoria sobre volume da carga movimentada
Armazenamento
5.200 câmaras de refrigeração serão usadas para guardar as vacinas
25 geradores extras serão alugados para dar conta da demanda
Instrumentos
75 milhões de seringas e agulhas já estão disponíveis, sendo que 20 milhões já foram distribuídas para a rede
Em números
18 milhões de doses para 9 milhões de pessoas vacinadas na primeira fase
10,8 milhões de doses da Coronavac já estão no Brasil
5.200: é o número de postos de vacinação existentes no estado
10 mil: será o total de locais para aplicação no estado. Serão utilizados pontos como escolas, quartéis da PM, shoppings, estações de trem e terminais de ônibus, farmácias e sistema drive-thru, além de unidades de saúde
25 mil policiais militares farão a escolta das vacinas e a segurança dos centros de armazenamento e locais de aplicação
52 mil profissionais de saúde estão sendo treinados para
Preparar e organizar salas de vacinação
Fazer a aplicação e cuidar do registro em sistema
Operar a plataforma de cadastro de vacinação
Preencher fichas para notificação de farmacovigilância
Cronograma previsto
Público-alvo
Profissionais da saúde, pessoas com 60 anos ou mais, indígenas e quilombolas
Indígenas e quilombolas somam 9 milhões de pessoas, sendo 7,5 milhões de idosos e 1,5 milhão de indígenas e quilombolasPrevisão de vacinação: de 25 de janeiro a 28 de março (9 semanas)
Calendário
Dose 1:
25/1: Profissionais da saúde, indígenas e quilombolas
8/2: Pessoas com 75 anos ou mais
15/2: Pessoas com 70 a 74 anos
22/2: Pessoas com 65 a 69 anos
1º/3: Pessoas com 60 a 64 anosDose 2:
15/2: Profissionais da saúde, indígenas e quilombolas
1º/3: Pessoas com 75 anos ou mais
8/3: Pessoas com 70 a 74 anos
15/3: Pessoas com 65 a 69 anos
22/3: Pessoas com 60 a 64 anos
Horários
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