O Instituto Estadual do Envolvente (Inea), órgão ambiental vinculado ao governo do Estado do Rio de Janeiro, identificou resíduos oleosos na Baía de Guanabara em seguida um incêndio de grandes proporções ter atingido uma fábrica de óleo lubrificantes da empresa Moove, no sábado, 8. A vegetal está situada na Ilhéu do Governador, às margens da baía.

 

Segundo informou em nota o Inea, equipes do setor de emergências monitoram neste domingo, 9, o espelho d’chuva no entorno da fábrica e estão “atuando na contenção e recolhimento do resíduo, mantendo o cerco instalado para que não haja a dissipação para outras áreas”.

Segundo o secretário de Estado do Envolvente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, a resposta rápida foi principal para que as manchas de óleo não atingissem uma extensão grande da baía.

O órgão afirma ter tomado medidas de prevenção no sábado ao acionar Projecto de Dimensão da Baía de Guanabara junto à Capitania dos Portos. O projecto é uma resposta ao efusão de óleo e derivados na região, com participação de órgãos públicos e empresas.

O Inea afirma também estar monitorando os efeitos na atmosfera por meio da estação automática de qualidade do ar que tem instalada na Ilhéu do Governador e que “aplicará as sanções cabíveis” de harmonia com os resultados que forem apurados.

Uma força-tarefa montada pelo Governo do Estado e coordenada pela Resguardo Social do RJ acompanha os trabalhos.

Rescaldo e monitoramento ambiental

O incêndio foi extinto na madrugada pelo Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, em seguida 18 horas de trabalho. A temporada de rescaldo – processo de resfriamento para evitar reignição de novos focos – foi iniciada na manhã deste domingo.

O combate foi feito do elevado, com viaturas aéreas, escadas, plataformas mecânicas, e o uso de produtos químicos. O principal foco eram 12 tanques com 30 milénio litros de óleo.

A Polícia Social também acompanha a ocorrência por meio da 37ª DP (Ilhéu do Governador) e será realizada perícia no lugar para apurar as causas do incêndio.