Sete derrotas e cinco empates. Desde 2007 que o Vasco não ganha do Athletico-PR atuando em Curitiba. Quebrar o tabu neste domingo, às 18h15, na Arena da Baixada, pode significar a saída dos cariocas da temida zona de rebaixamento do Brasileirão.
As equipes, apesar de serem de estados distintos, travam enorme rivalidade já faz um bom tempo e, quando se enfrentam, ganhar é questão de honra. No ano passado, por exemplo, foi 4 a 1 para os paranaenses. Em 2013, em Joinville, a derrota foi ainda maior: 5 a 1 e briga generalizada entre os torcedores.
Essa rivalidade promete esquentar o jogo deste domingo, primeiro sem torcedores, o que pode facilitar um pouco a vida vascaína. Habitualmente o clima é bastante hostil ao Vasco na Arena da Baixada. Sem a pressão das arquibancadas, o português Ricardo Sá Pinto acredita que pode, enfim, emplacar duas vitórias seguidas no Brasileirão e respirar aliviado.
Depois de bater o Santos em São Januário, o clima ficou mais leve no Vasco. Os jogadores estão empolgados com a possibilidade de tirar a equipe da zona de perigo e prometem superação em Curitiba. Sobretudo o meia Carlinhos, agora o armador titular.
Com a saída de Benítez, que se despediu na véspera de Natal após não haver acordo dos cariocas com o Independiente, Carlinhos vai, enfim, assumir a posição. Na rodada passada foi dele o gol da vitória sobre o Santos.
Carlinhos chegou a São Januário em agosto, vindo da Bélgica, mas jamais se firmou. Benítez era o “cara” do meio. Com a saída do companheiro, terá chance para mostrar que o investimento foi correto. Ele tem contrato até o fim de 2022.
Em Curitiba, Carlinhos terá a missão de fazer a bola chegar no ataque, sobretudo no atacante Cano, o artilheiro da equipe. Neto Borges e Léo Gil cumpriram suspensão e estão de volta.
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