SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Já no início da pandemia de Covid-19, o mundo se mobilizou para produzir a aguardada vacina que colocaria um fim aos efeitos nefastos da doença pelo mundo.
Essa corrida chegou ao fim no final de 2020, com pelo menos três vacinas recebendo a aprovação por agências regulatórias internacionais.
Agora, em 2021, a vacinação avança em diversos países, incluindo o Brasil, como a única alternativa para acabar a pandemia.
Por aqui, a vacina virou alvo de disputa política entre o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
A divulgação da eficácia global da Coronavac de 50,38% levou Bolsonaro a ironizar o número, muito inferior ao dos imunizantes da Pfizer/BioNTech (95%) e da AstraZeneca (70%) -esses últimos adquiridos pelo governo federal.
Os dados sobre eficácia medem quão boa é uma vacina para proteger contra uma infecção ou doença. Mas as taxas de eficácia das vacinas são comparáveis? E, mais importante ainda, essa é, de fato, a melhor maneira de medir a efetividade de um imunizante?
Segundo especialistas, é impossível comparar diretamente as taxas de eficácia divulgadas pelas desenvolvedoras das vacinas porque cada estudo tem sua metodologia própria e, principalmente, um período de desenvolvimento do ensaio clínico distinto.
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