Urso mata homem e consome-o em ataque "altamente invulgar"

Um homem foi morto violentamente na sexta-feira por um urso, no estado norte-americano do Arizona, depois de o animal ter atacado o indivíduo num incidente que as autoridades consideram ser “altamente invulgar”.

O caso ocorreu na remota localidade de Groom Creek, perto de Prescott, uma zona florestal onde a vítima, identificada como Steven Jackson, de 66 anos, estava a construir uma cabine.

O chefe da polícia do condado de Yapavai, David Rhodes, contou à ABC News que Jackson estava sentado numa cadeira no local da construção no momento do ataque, por volta das 20 horas.

O urso arrastou-o por quase 70 metros e “estava no processo de o consumir”, quando os vizinhos – que tinham ouvido os gritos por ajuda do homem – abordaram o animal. Mesmo depois de utilizarem buzinas e de o tentarem afugentar, o urso não se moveu.

O animal foi finalmente abatido por um vizinho, que tinha uma arma de caça, mas Steven Jackson já tinha morrido.

Rhodes explicou que o caso criou “choque e incredulidade” entre as autoridades e os especialistas, tendo em conta que os ursos raramente atacam sem provocação. “Este ataque parece ter sido predatório na sua natureza. Esta situação é extremamente invulgar, não é a norma”, contou ainda Darren Tucker, do departamento de pescas do Arizona.

O urso em causa era um urso preto adulto, macho, que parecia saudável e não aparentava sinais de doença. As autoridades vão realizar uma autópsia ao mamífero, acreditando que o ataque terá sido motivado pela simples necessidade de se alimentar.

Tucker esclareceu ainda que não tinha havido até agora quaisquer alertas ou relatos de comportamentos agressivos por parte dos ursos na região, que normalmente se afastam dos seres humanos.

Não existe qualquer perigo para a comunidade, já que o animal foi abatido e não é provável que outros ursos tenham o mesmo comportamento.

Segundo a ABC News, citando dados oficiais, o ataque de sexta-feira foi o 15.º incidente de que há registo no Arizona desde os anos 80, e apenas o segundo a acabar com uma vítima mortal. O último a causar uma morte ocorreu em 2011.

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