A Urbes – Trânsito e Transportes, a Coordenadoria do curso de Terapia Ocupacional da Universidade de Sorocaba (Uniso) e o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) “João Romão” realizaram uma ação de conscientização sobre o tratamento da epilepsia, com foco na campanha “Março Roxo”. A iniciativa ocorreu na tarde desta quinta-feira (24), no Terminal São Paulo.
O Dia da Conscientização sobre a Epilepsia é lembrado anualmente em 26 de março, como forma de aumentar a compreensão do público sobre essa condição neurológica e eliminar o preconceito que ainda a cerca. Para que as ações em prol desse dia fossem ampliadas, a Urbes cedeu o espaço no terminal de ônibus para distribuição de panfletos, com informações sobre a doença e as convulsões que provoca, além de esclarecimento de dúvidas quanto ao assunto.
Segundo a coordenadora do curso de Terapia Ocupacional da Uniso, Lilian Zanoni Nogueira, a principal pauta dentro da conscientização é a erradicação dos preconceitos que ainda rodeiam a epilepsia. “Ainda existem pessoas que acreditam até que a epilepsia, e consequentemente as convulsões provocadas, são fruto de uma possessão demoníaca. E isso pode ser muito nocivo em relação aos tratamentos da epilepsia como um todo”, aponta.
Conforme dados da Liga Brasileira de Epilepsia, a doença afeta de 2% a 3% da população e cerca de 70% das pessoas têm crises epiléticas controladas por medicação. Ainda segundo a coordenadora da Uniso, não existe um padrão nas convulsões que acontecem, nem mesmo tempo determinado de duração para cada uma delas. A única opção é o controle por meio de medicação e tratamento.
“Trata-se de uma ação importante e a Urbes está sempre disposta a apoiar causas, como essa, por meio de parcerias com a iniciativa privada, entidades e demais instituições envolvidas. Nesse sentido, os Terminais de Ônibus são pontos que reúnem muitas pessoas, todos os dias, e que podem se beneficiar e transmitir essas informações”, aponta o diretor-presidente da Urbes, Sergio Barreto.
Caso alguém encontre uma pessoa que esteja em convulsão, a orientação é manter a calma, isolar a pessoa e segurar a cabeça dela, para que não esteja em lugar de risco. “A maioria das crises termina sozinha em alguns minutos, então, não se deve colocar nada na boca do acometido ou qualquer outro objeto que possa machucar”, explica Lilian Zanoni Nogueira.
Quem quiser saber mais sobre o assunto pode entrar em contato com a equipe do Cras “João Romão”, pelo telefone: (15) 3233-1322 ou diretamente na sede dessa unidade, que fica na Rua Adelino Scarpa, 60, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Urbes – Agência de Notícias