A atitude desses estudantes e professores universitários mostra que eles tem aprendido a melhor das lições: a da empatia. Depois de conhecerem a história de Dona Dolores Vázquez, juntaram-se para doar um computador à idosa, permitindo realizar seu sonho de seguir com os estudos.
A paraguaia Dolores tem 81 anos de idade e, assim como muitos de sua geração, teve que abandonar a sala de aula por conta da pobreza para se dedicar ao trabalho e ajudar os pais. Mas como os sonhos nunca envelhecem, a vontade de estudar sempre se manteve viva.
Agora ela está na Universidade Politécnica e Artística do Paraguai, a cinco disciplinas de se formar em Engenharia Ambiental. Com toda sua experiência de vida, além de aluna, a senhorinha também dá aulas na faculdade.
Mas a pandemia acabou atrapalhando um pouco a vida desta universitária da terceira idade. As aulas passaram a ser virtuais e ela não tinha computador, até que a comunidade acadêmica a presenteou com um PC para participar das atividades e não ter seu sonho interrompido, de novo.
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“Se choro é porque, aos 81 anos, é a primeira vez que tenho um computador. Agora poderei seguir as aulas virtuais e espero que já possa receber o diploma de engenharia ambiental, que é o que eu tanto amo”, disse.
Idosa viajava duas horas por dia para estudar
Antes da pandemia, Dolores viajava duas horas por dia de ônibus para ir da sua cidade para a faculdade. A idosa não casou e não teve filhos, sempre se dedicou aos pais, irmãos e ao trabalho. Para estudar, ela recebe ajuda dos vizinhos e está tendo aulas com uma instrutora de informática para aprender a mexer no computador.
“Não tiro os olhos do computador, não acredito, fico muito feliz. Sempre quis continuar nessa carreira, porque sou amante da natureza, das plantas e [dos] animais. Vou fazer o meu melhor para aprender rápido”, disse.
Dona Dolores segue agora com empolgação de menina, desbravando as teclas do PC e as redes do conhecimento. “Os sonhos devem ser realizados e eu luto por eles”, finalizou.
E você, já lutou pelo seu hoje? 💪
Fonte: Crônica
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EDUCAÇÃO – Razões para Acreditar