A Unilever atendeu expectativas de lucro e receita no quarto trimestre de 2024, mas decepcionou ao projetar prolongamento lento do faturamento em 2025, devido ao cenário de demanda fraca global, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira, 13. A multinacional anglo-holandesa revelou um projecto de reforma, que inclui a listagem na Bolsa de Amsterdã do seu negócio de sorvetes desmembrado, encerrando meses de especulação sobre uma vez que a empresa lidaria com a separação da unidade.
Em seguida a divulgação dos balanços e dos planos, a ação da Unilever caía 7,1% em Londres, onde tem sua listagem primária e é a quarta empresa de maior peso no índice FTSE 100, às 8h15 (de Brasília). Os papéis da empresa também cediam 6,8% em Amsterdã e o American Depositary Receipt (ADR) recuava 6,5% em Novidade York.
A unidade de sorvetes – que inclui as marcas Ben & Jerry’s, Magnum e Wall’s – permanecerá sediada na capital holandesa e terá listagens secundárias no Reino Unificado e nos EUA, disse a Unilever. A empresa também está visando economias de custos de 800 milhões de euros, o que inclui a eliminação de 7.500 empregos globalmente.
Esta unidade gerou um faturamento de 8,3 bilhões de euros em 2024, representando murado de 14% do faturamento totalidade do grupo. No ano pretérito, o faturamento da Unilever foi de 60,8 bilhões de euros, representando subida de 1,9% na confrontação com 2023. As vendas subjacentes avançaram 4,2% no período, enquanto o lucro líquido teve queda anual de 10,8%, a 6,4 bilhões de euros.
A Unilever projeta um aumento de vendas subjacente em 2025 dentro de sua filete típica de 3% a 5%, mas alertou que o prolongamento do mercado no primeiro semestre provavelmente será moderado, antes de apressar novamente. Segundo analistas consultados pelo The Wall Street Journal, os resultados vieram em risca com as expectativas, mas as projeções moderadas para o pequeno prazo decepcionaram por mostrar um envolvente difícil para consumo e investimentos que devem pressionar as margens de lucro.
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