A justiça da Turquia condenou esta quarta-feira (25) a mais de 18 anos de prisão tanto o proprietário porquê o arquitecto de um hotel que desmoronou depois terremoto de fevereiro de 2023, matando 72 pessoas.
O tribunal de Adiyaman, no sudeste da Turquia, condenou ainda um rebento do proprietário a mais de 17 anos de prisão e um engenheiro, considerado culpado de ignorar as normas de construção, a mais de 16 anos de prisão.
O tribunal considerou ambos culpados de “originar a morte (…) por negligência consciente”, informou a dependência de notícias solene turca Anadolu.
Dois outros engenheiros receberam penas de mais de oito anos de prisão.
O hotel Isias, em Adiyaman, desmoronou na noite de 06 de fevereiro de 2023, depois um terremoto de magnitude 7,8 que matou mais de 53.500 pessoas na Turquia e quase seis milénio na vizinha Síria.
De harmonia com a denunciação, citada pela prensa turca, um dos pisos do hotel teria sido construído ilegalmente. Um relatório elaborado por peritos destacou ainda a má qualidade dos materiais de construção e a pouquidade de um estudo do solo.
O desabamento do hotel causou sobretudo grande impacto na República Turca do Setentrião de Chipre (KKTC, na {sigla} em turco), de onde eram 35 das vítimas, incluindo 26 adolescentes e os acompanhantes que participavam num torneio de voleibol em Adiyaman.
Esta tornou-se a maior tragédia da história da república separatista, reconhecida somente pela Turquia, que divide a ilhéu de Chipre com a República de Chipre, que faz secção da União Europeia desde 2004.
Para além dos familiares dos adolescentes falecidos, também o primeiro-ministro da KKTC, Ünal Üstel, esteve hoje presente em Adiyaman para a leitura da sentença.
Mais de 260 pessoas envolvidas na construção de edifícios que ruíram no terremoto de fevereiro de 2023 foram detidas nas semanas seguintes ao sismo, algumas enquanto tentavam fugir da Turquia.
Entre eles, o tarefeiro responsável pela construção de um prédio na cidade de Adana (sul), onde morreram 96 pessoas, foi réprobo em setembro pretérito a 865 anos de prisão.
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