O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se encontrou com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na manhã deste sábado, antes do funeral do Papa Francisco, informou o canal britânico Sky News, citando fontes do Vaticano.

 

Durante o encontro, ambos concordaram em retomar a conversa após a cerimônia fúnebre. A reunião também foi confirmada pelo porta-voz da presidência ucraniana, Sergei Nykyforov.

“A reunião aconteceu e já foi concluída”, declarou Nykyforov a jornalistas, sem fornecer mais detalhes.

Por sua vez, a Casa Branca informou que os dois chefes de Estado tiveram uma reunião “muito produtiva”.

“O presidente Trump e o presidente Zelensky se encontraram hoje em caráter privado e tiveram uma reunião muito produtiva”, afirmou o diretor de comunicação da Casa Branca, Steven Cheung, acrescentando que mais detalhes serão divulgados posteriormente.

Vale lembrar que, na sexta-feira, Donald Trump pressionou Zelensky ao afirmar que espera que a Ucrânia assine “imediatamente” o acordo de minerais.

“A Ucrânia, liderada por Volodymyr Zelensky, ainda não assinou os documentos finais do importantíssimo acordo sobre terras raras com os Estados Unidos. O atraso já passa de pelo menos três semanas. Esperamos que seja assinado IMEDIATAMENTE. As negociações sobre o acordo de paz global entre Rússia e Ucrânia estão ocorrendo sem problemas”, escreveu Trump em sua rede social, Truth Social.

Nas cerimônias fúnebres do Papa estão também o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, e o presidente francês, Emmanuel Macron.

Alguns dos presentes na Praça de São Pedro aplaudiram o líder ucraniano quando chegou ao local.

Antes, o ex-embaixador britânico na Rússia, Sir Tony Brenton, afirmou que o evento apresenta oportunidades diplomáticas, incluindo um “possível encontro” entre Trump e Zelensky, que poderá ser “um passo importante” no processo de paz entre a Rússia e a Ucrânia.

Este encontro surge depois de o negociador de paz de Trump, Steve Witkoff, ter mantido conversações com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, no Kremlin.

Desde 2022, quando fracassaram as negociações entre os dois países em guerra, que não existem mais negociações diretas.

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