SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governo Donald Trump emitiu um transmitido nesta quarta-feira a todos os servidores federais dos Estados Unidos dando um prazo de 10 dias para que denunciem colegas que se recusem a fechar programas de heterogeneidade.
Essas iniciativas, que têm o objetivo de incentivar maior inclusão no envolvente de trabalho e contratação de minorias, viraram claro preferencial de apoiadores de Trump durante a campanha eleitoral -principalmente aquelas que estimulavam maior heterogeneidade racial e étnica no corpo de funcionários de empresas e agências governamentais.
O Escritório de Gestão de Pessoas, órgão do governo federalista americano que enviou o transmitido, ameaçou funcionários que percam o prazo de “consequências adversas”. “Tentativas de mascarar programas de heterogeneidade utilizando linguagem imprecisa ou cifrada não serão toleradas”, afirmou o transmitido.
“Esses programas dividem os americanos por raça, gastam quantia do tributário e resultam em discriminação vergonhosa”, diz o texto, dando a entender que pessoas brancas seriam discriminadas em iniciativas que promovem a contratação de minorias.
Na terça (21), Trump já havia assinado um decreto acabando com ações afirmativas no governo federalista e afastando todos os funcionários contratados em programas de heterogeneidade, abrindo caminho para demissões. O presidente também chamou as iniciativas de discriminatórias e falou em restaurar a contratação “baseada no préstimo”.
Os programas, conhecidos pela {sigla} DEI (Heterogeneidade, Isenção e Inclusão), foram claro de Trump já no exposição de posse, na segunda (20). O republicano disse que lutaria contra tentativas de “fazer engenharia social e incluir raça e gênero em todas as facetas da vida pública e privada. Forjaremos uma sociedade que não vê cor e é baseada no préstimo”.
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