SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Pouco antes de voltar à Lar Branca para iniciar o processo de transição à Presidência dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump sugeriu nesta quarta-feira (13) que pode tentar a candidatura para um terceiro procuração, um pouco que é proibido pela Constituição americana.
“Suspeito que não vou concorrer novamente a menos que vocês digam: ‘Ele é tão bom que precisamos deslindar outra solução'”, disse Trump a correligionários no Congresso, onde foi aplaudido por apoiadores.
Trump acompanhou a votação do novo líder republicano no Senado. John Thune, de Dakota do Sul, foi o escolhido para substituir Mitch McConnell no posto -os parlamentares escolheram um político mais tradicional e rejeitaram outro que se mostrava mais próximo do presidente eleito e desempenado ao movimento Maga ({sigla} em inglês para “faça a América grandiosa novamente”, o slogan trumpista).
Trump disse ainda que “é sempre bom vencer” e destacou o desempenho de seu partido no Congresso. Além da maioria no Senado, os republicanos obtiveram nesta quarta o controle da Câmara, o que dará ao presidente eleito controle totalidade sobre o Legislativo. Portanto, mencionou a possibilidade da novidade candidatura.
De entendimento com a Constituição americana, Trump não poderá concorrer no pleito de 2028. Diferentemente do sistema brasiliano, em que um presidente pode ser eleito para mais de dois mandatos, nos EUA o limite é de duas gestões, sejam elas consecutivas ou não. A lei foi promulgada em 1951, depois de o democrata Franklin D. Roosevelt permanecer no missão durante quatro mandatos consecutivos, de 1933 a 1945.
Não foi a primeira vez que Trump flertou com um terceiro procuração. Em maio, o republicano mencionou Roosevelt ao insinuar a apoiadores que tentaria novidade candidatura. “Ele [Roosevelt] teve quatro mandatos. Eu não sei, seremos considerados [uma Presidência] de três ou de dois mandatos?”, disse em evento de campanha em Dallas. Em resposta, a plebe gritou “três vezes”.
Depois do Congresso, Trump seguiu para uma reunião com Joe Biden na Lar Branca, o primeiro retorno do eleito à residência solene depois de deixar o governo fazendo acusações de fraudes na eleição, em janeiro de 2021. O invitação partiu de Biden para executar uma tradição em que o superintendente da governo recebe o eleito e faz uma transição pacífica de poder.
Críticos dizem que Trump representa uma ameaço à democracia. Em 6 de janeiro de 2021, uma plebe inflamada pelo republicano invadiu o Capitólio numa tentativa de impedir a certificação da vitória de Biden no pleito do ano anterior. Cinco pessoas morreram nos distúrbios.