A decisão é o resultado de um recurso apresentado conjuntamente pela DRI e pela Gesellschaft für Freiheitsrechte (Sociedade para os Direitos Civis, GFF), com base na Lei dos Serviços Digitais.
“Esta decisão é uma grande vitória para a liberdade acadêmica e para a nossa democracia! Conseguimos prometer o entrada a dados essenciais para a pesquisa e estamos bloqueando tentativas de manipulação das eleições. É um sinal poderoso para a proteção dos direitos fundamentais na era do dedo”, afirmou Simone Ruf, advogada e vice-diretora do Núcleo para os Direitos dos Usuários do GFF.
A X havia se recusado a fornecer à DRI dados uma vez que alcance, número de “curtidas” e quantas vezes as publicações públicas foram compartilhadas, impedindo uma estudo sistemática.
Com o entrada a esses novos dados, a organização poderá investigar possíveis tentativas de interferência eleitoral na X, contribuindo para uma maior transparência no espaço do dedo.
O proprietário da plataforma, Elon Musk, manifestou publicamente seu base ao partido de extrema-direita Escolha para a Alemanha (AfD), chegando a participar por videoconferência no início da campanha do partido.
“Não há problema em ter orgulho de ser teutónico. Lute por um porvir cintilante para a Alemanha”, disse o varão mais rico do mundo, segundo a Escolha para a Alemanha (AfD), diante de muro de 4.500 apoiadores reunidos na Feira de Halle (leste), em 25 de janeiro.
Elon Musk justificou seu base dizendo que esse partido representa “a melhor esperança para a Alemanha”.
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