O acidente vascular cerebral (AVC) figura como uma das principais causas de morte no Brasil. No ano de 2020, dados do SIM – Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde – DATASUS, apontaram 99.010 óbitos por AVC no país, abrangendo informações sobre infarto cerebral, AVC isquêmico, AVC hemorrágico, hemorragia subaracnoidea e AVC não-especificado, seja isquêmico ou hemorrágico (CIDs G45-G46 e I60-I69).
O AVC ocorre quando uma das artérias responsáveis por transportar oxigênio e nutrientes ao cérebro é subitamente obstruída (AVC isquêmico) ou quando há ruptura de uma artéria cerebral (AVC hemorrágico). Fraqueza em um braço ou perna, fala alterada e assimetria facial são sintomas amplamente reconhecidos. No entanto, há três sinais mais sutis que podem passar despercebidos, mas não devem ser ignorados.
Um desses sinais menos evidentes impacta o equilíbrio, como mencionado em um artigo da rede de saúde Baylor Scott & White Health (BSW) dos Estados Unidos, citado pelo jornal Daily Express. Isso pode resultar em perda súbita de coordenação, dificuldades para caminhar, tonturas, vertigens, náuseas e vômitos.
Outro indicativo de AVC pode manifestar-se nos olhos. A perda repentina de visão, em um ou ambos os olhos, deve ser tratada com seriedade.
Dores de cabeça intensas constituem o terceiro sintoma de AVC, muitas vezes deixando as pessoas perplexas.
Perante suspeitas de AVC, deve ir imediatamente para um pronto-socorro.
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