BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Dois ônibus que estavam vazios explodiram simultaneamente em estacionamentos diferentes em Bat Yam, subúrbio ao sul de Tel Aviv, nesta quinta-feira (20). Outro veículo explodiu minutos depois em outro sítio, e mais dois explosivos em ônibus na cidade foram desativados, de pacto com a polícia. Não há relatos de feridos.

 

De pacto com a emissora israelense Ducto 12, as cinco bombas continham temporizadores. A suspeita da polícia é de que se tratou de um ataque terrorista.

A Ministra dos Transportes, Miri Regev, afirmou ao gerente da Domínio de Transporte Público que é necessário parar e verificar “todos os ônibus e trens e agir de pacto com as instruções do Shin Bet [serviço de segurança interna] e da polícia”, durante uma avaliação da situação sobre o ataque.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, foi informado sobre os incidentes, e afirmou que em breve realizaria avaliação da situação de segurança, segundo nota.

O caso ocorre no mesmo dia em que o Hamas devolveu os corpos de quatro reféns: Oded Lifschitz e Shiri, Ariel e Kfir Bibas, mãe e dois filhos que haviam sido sequestrados.

O grupo terrorista montou um desfile para entregar os corpos à Cruz Vermelha, o que gerou indignação em Israel.

Veículos da organização humanitária saíram do sítio da entrega na Filete de Gaza com quatro caixões pretos que haviam sido colocados em um palco. Cada um dos caixões tinha uma pequena foto dos reféns.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou que seu país está “furioso com os monstros do Hamas” por ter exposto os caixões da forma uma vez que fez. “Traremos de volta todos os nossos reféns, destruiremos os assassinos, eliminaremos o Hamas e, juntos, com a ajuda de Deus, garantiremos nosso porvir”, declarou.